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Em Pauta

Falar com cachorros como se fossem bebês

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/07/2018 08:50
Falar com cachorros como se fossem bebês

Pode ser que você sejam dos que falam a seu cachorro como se ele fosse um bebê. Se é assim, pode sentir-se em linha com a ciência pois ela diz que está fazendo o certo. Longe de estar meio louco, esse tipo de atitude é cem por cento positiva se o que pretendemos é que eles nos prestem atenção e, portanto, que nos obedeçam mais e melhor.
Assim sugerem várias pesquisas. A mais recente, da Universidade de N.York, que é denominada DDS - Naturalistic Dog Directed Speech - suscita mais atenção dos cachorros. Isto quer dizer que devemos adotar um tom de voz calmo e suave, assemelhado o tom ao que melhor se adapta aos bebês. Facilita o entendimento da mensagem em primeira instância e o mais importante, facilita a melhora do vínculo entre humano e cão. A universidade considera o meio idôneo para criar novas aprendizagens.
É óbvio que nem as crianças são cães e nem os cães são crianças. Portanto, devem ser exercitadas algumas diferenças. Quando falamos com crianças, tendemos a prolongar as vogais com uma função pedagógica. Dessa forma é favorecida a capacidade vocal do pequeno. Isso não ocorre quando falamos com os cachorros já que não temos nenhuma esperança de que o animal possa aprender nossa linguagem para falar.
Muitos continuam pensando que os cães são mais obedientes perante voz mais grave, e por isso, atenderiam melhor os humanos. Todavia, os cientistas da universidade afirmam que isso não é correto. Dizem que o fato de eles atenderem de forma diferente a voz mais aguda de uma mulher ou a mais grave de um homem, decorre das experiências prévias - positivas ou negativas - que o cão tenha experimentado em sua vida. É sabido que cachorros que tenham sido, infelizmente, maltratado por um homem, pode desenvolver futuras fobias a qualquer voz mais grave.

Falar com cachorros como se fossem bebês
Falar com cachorros como se fossem bebês

Bebês que comem alimento sólido dormem melhor.

Duas das preocupações mais recorrentes entre os pais, sobretudo entre os de primeiro filho, são que seus recém nascidos se alimentem bem e que todos, progenitores e o pequeno, consigam dormir as máximas horas possíveis seguidas. Uma situação que melhora de forma notável a qualidade de vida familiar, o bem estar da criança e a saúde de todos.
Um novo estudo elaborado pelo Health Research Institute, da Universidade de Londres, demonstra que há relação entre a rápida introdução de alimentos sólidos e a qualidade do sono do bebê. "Ainda que a Organização Mundial de Saúde - OMS - recomende alimentar os bebês exclusivamente com leite materno até os seis meses, muitas mães britânicas optam por introduzir alimentos sólidos a seus pequenos aos poucos meses. E 26% delas alegam que isso faz com que seus filhos despertem menos vezes durante a noite", diz o comunicado do instituto inglês.
Para sua pesquisa, publicado em JAMA Pediatrics, os autores dividiram uma amostra de 1.303 bebês em dois grupos: enquanto um grupo seguiu a pauta da OMS, ao outro foi oferecido alimento sólido desde os três meses. Os pais foram preenchendo formulários a cada mês, até que os bebês completaram um ano. Seguiram com o trabalho dos formulários a cada três meses, até os três anos de vida. A conclusão foi de que os bebês que começaram a comer alimentos sólidos à partir dos três meses tiveram sono melhor, dormiram mais tempo (essencial para o desenvolvimento do cérebro). A média deu 17 minutos a mais por dia, umas duas horas a mais por semana. Também despertaram menos durante a noite e o sono foi mais profundo.

Falar com cachorros como se fossem bebês

Com os avós, somos mais família.

Os avós são tratados em algumas situações como trastes velhos. Afortunadamente, esta não é a visão que compartilham a maioria das pessoas. Os veem como o que são: um elemento a mais do núcleo familiar com muito para contribuir. Um vídeo que reivindica essa concepção dos idosos na família foi visto por mais de 15 milhões de pessoas em apenas 5 dias. Os criadores avisam: "Se gostam muito de teus pais ou avós, não vejam em público nosso vídeo... ou o façam com um lenço nas mãos".
A posição dos avós como ajuda imprescindível para as famílias, é um fenômeno cada vez mais haitual. Segundo um estudo da Fundação Pfizer, 59% dos avós estão envolvidos de maneira ativa nos cuidados de seus netos. Um trabalho que vai desde cuidá-los algumas horas, até recolhe-los na escola ou na creche, levá-los ao médico ou dar-lhes de comer. Às vezes, vão mais além, inclusive colaborando economicamente. Em muitas famílias, com o imenso desemprego que passamos a viver, a pensão dos avós se converteu em um recurso imprescindível. Eles têm um papel ainda mais profundo, tanto na transmissão de valores como pelas experiências que levam consigo.
Também há a situação inversa. Os idosos com idade avançada e com problemas de saúde, necessitam de cuidados por 24 horas. Um casal que trabalhe fora de casa, não consegue sustentar essa situação. Para situações como essa, muitos países criaram "Leis de Dependência", pela qual o Estado ajuda economicamente a família com pessoas dependentes a seu encargo.

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