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Mulheres idosas sofrem mais dores crônicas que homens

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/11/2019 08:00
Mulheres idosas sofrem mais dores crônicas que homens

As mulheres sofrem mais dores crônicas que os homens à medida que aumenta a idade. Esse padecimento é definido como aquele mal-estar que aparece em todos ou na maioria dos dias. Esta é a principal conclusão de um estudo publicado na revista Mayo Clinic Proceedings. A pesquisa foi realizada, durante três anos, com pessoas que tinham acima de 63 anos.

Mulheres idosas sofrem mais dores crônicas que homens

Mais dores cônicas e mais estresse.

Entre as conclusões, os autores citam como causas principais desse maior risco das mulheres de sofrerem dores crônicas o fato de que elas padecem mais de enfermidades crônicas e estresse psicológico que os homens. Também tendem a ter um pior estado de funcionamento do organismo e normalmente realizam menos atividades físicas antes da velhice. Segundo o texto explica, a dor crônica é um problema crescente de saúde pública, especialmente entre os idosos. Algo como 20% da população mundial sofre com dores crônicas. E elas afetam nada menos de 60% dos maiores de 65 anos. Elas também são as principais responsáveis pela redução da atividade física e pelo aumento do risco de quedas, incapacidade física e deterioração mental.

Mulheres idosas sofrem mais dores crônicas que homens

23% das mulheres contra 13% dos homens.

A diferença é significativa. Nada menos de 23% das mulheres idosas sofrem dores crônicas contra 13% dos homens. E pior ainda, uma em cada quatro mulheres que não apresentavam dores crônicas no início da pesquisa, passaram a tê-las no seu final. Foram três anos de trabalhos.
E tem mais dados ruins. Em torno de 47% das mulheres idosas apresentaram problemas de mobilidade. Os problemas osteo-musculares apareceram em 31% delas: inflamações nos músculos, nos tendões, nas articulações, nos ligamentos e nos nervos. Geralmente se localizam no pescoço, nas costas, nos ombros, nos cotovelos, nas munhecas e nas mãos.
A depressão apareceu em 25% das mulheres idosas. A má qualidade do sono afeta a 11% e a inexistência de atividades recreativas chegou a 11%.

Mulheres idosas sofrem mais dores crônicas que homens

Mais estudos.

Se espera que esta análise incida na importância de estudar possíveis fatores biológicos específicos das mulheres e sua interação com os estilos de vida para compreender melhor as diferenças de risco de dor. Agora sabemos que as mulheres idosas têm mais dores crônicas que os homens. Resta descobrir as causas.

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