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Em Pauta

O julgamento de Jesus durante a noite de Páscoa

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 30/03/2024 10:03
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
O relato do julgamento de Jesus, pelo Sanedrin de Jerusalém, escrito por Marcos e por Mateus, contém muitos pormenores que os especialistas tentam decifrar. Há três mais difíceis: "O conduziram até a casa de Caifás", diz o Evangelho. Caifás foi o sumo sacerdote de Jerusalém entre os anos 18 e 37. Jesus ser julgado em sua casa era contrário à lei judaica. Os processos tinham de ocorrer em um recinto público ou "casa quadrada". Além disso, o julgamento ocorreu durante a noite e na Páscoa, uma data festiva. A lei estabelecia que os julgamentos tinham de ser durante o dia e fora de dias festivos.


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"Posso destruir o Templo".

O que era o Sanedrin? Era uma assembleia constituída pelos chefes dos sacerdotes (título passado de pai para filho), pelos anciãos e por escribas. Tinha de ter 23 pessoas julgando Jesus para que fosse deitada uma sentença de morte, segundo a "Misná", a lei dos rabinos. Trouxeram duas testemunhas para acusar Jesus. Eles garantiram que Jesus havia dito que poderia derrubar o Templo e reedificá-lo em três dias. Os estudiosos entendem que Jesus havia profetizado a destruição do Templo de Jerusalém como castigo pelas impurezas que nele cometiam.


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"Filho do Homem".

Jesus não se anunciava como Messias ou qualquer outro título. Sempre disse que era o "Filho do Homem". Mas Caifás o julgou por ter dito que era o Messias. E essas palavras - anunciar-se como Messias - não era crime para os judeus, pelo contrário, havia muitos deles afirmando ser Messias. E nenhum foi preso. A acusação de Caifás é de que Jesus tinha blasfemado, crime punido com a morte. Mas qual foi a blasfêmia?


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E começa o suplício.

Caifás rasgou as vestes e proclamou a sentença. Era comum um sacerdote judeu rasgá-las como sinal de protesto contra blasfêmias. "Então se lançaram contra ele para cuspir-lhe e golpeá-lo. Alguns o esbofetearam".
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