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Em Pauta

O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas

Mário Sérgio Lorenzetto | 06/08/2015 08:03
O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas

Enem mostra que Minas Gerais tem 6 das melhores escolas públicas do Brasil. Mato Grosso do Sul apresenta ensino razoável.

O Enem acaba de ser divulgado. O exame nacional do ensino médio mostrou que o Mato Grosso do Sul não tem escolas nas melhores posições e nem está dentre as piores. O ensino é razoável em nosso Estado. Chama a atenção o fato de que Minas Gerais apresentou 6 escolas no ranking das 10 melhores escolas públicas do país. Merece atenção especial dos educadores tal fato. O que falta para que o Mato Grosso do Sul comece a aparecer no ranking das 10 melhores escolas públicas brasileiras? Essa é uma questão essencial merecedora de respostas claras. Não faltam prédios em boas condições, não faltam salários razoáveis para professores e dirigentes e não faltam materiais e equipamentos para o ensino. Existe algum óbice para aprender com os mineiros os segredos do sucesso? Caso exista, o Espírito Santo é uma alternativa. Em Vitória está situada a melhor escola pública do país.

O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas
O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas

O abraço de afogados dos políticos.

O presidencialismo de coalizão é um arranjo útil quando o governo tem o que oferecer. No primeiro mandato, havia mais de 25 mil cargos para distribuir. Foi uma festa. No segundo, o Executivo se viu obrigado a ceder as "joias da coroa", os cargos nas estatais. E não podia ser qualquer cargo, tinha de ser aquela diretoria que faz buraco e encontra petróleo. No terceiro mandato havia pouco a ceder e o colapso começou a se desenhar. A "faxina" não ocorreu. Pelo contrário, o que ocorreu foi um enorme conflito distributivo fisiológico. No quarto mandato já se deu tudo, inclusive a saúde fiscal do governo está sendo entregue à voracidade dos parlamentares. Mas a voracidade fisiológica não cessa.

A dinâmica passa a ser predatória: o próprio partido e os aliados são os lobos mais famélicos. Dilma sonhou conter esse sangramento promovendo um fracassado realinhamento político-partidário no Congresso. Imaginou que o PSD, o PROS, a bancada ruralista, com a ministra Kátia Abreu, e os evangélicos, a partir do PRB, bastariam. Primeiro para derrotar Eduardo Cunha na disputa da presidência da Câmara de Deputados. Depois, para organizar outra tentativa de realinhamento. Entender a bancada ruralista e evangélica como um agregado coeso, e imaginar que o PMDB não compreenderia o jogo. Hoje, o impasse mostra-se insolúvel, independente das diatribes de Eduardo Cunha e seus vassalos.

O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas
O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas

Por quem dobram os sinos, por quem acendem os fogos? O desmoronar da democracia constituinte.

Em outros tempos não existia o furor pela informação em tempo real. A notícia de um ataque pirata a uma cidade ou aldeia chegava a outras distantes, graças aos fogos que, nessas ocasiões, algumas pessoas encarregadas, acendiam ao longo de um vasto território. Ou através do ribombar dos sinos, instrumento das principais informações. Hoje, não passa dia ou noite sem o tilintar dos celulares ou das mensagens por e-mail que perturbam a paz. Não há notícia, boa ou má, relevante ou insignificante, que não chegue mesmo àqueles que delas desejem prescindir. E há uma notícia que gostaria de não ser obrigado a acompanhar: o desmoronamento da democracia constituinte brasileira.

A desagregação vem de longe. Tornou-se óbvio que há um acúmulo de crises. Crise de crescimento mal dimensionado. Crise de desemprego que está apenas mostrando suas credenciais. Crise de funcionamento institucional. A descrença da sociedade no sistema político atingiu limites perigosos. A cada dia nos aproximamos de uma tomada de posição: lutarmos pela preservação da democracia - que desembocará em uma nova Constituinte - ou nos ajoelharmos ao manto pernicioso do retorno da ditadura. O país está sendo tomado pelo espírito do catastrofismo que é combatido pelo espírito de uma Inquisição. Perderam o rumo.

O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas
O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas

A Fiocruz já soltou 200 mil mosquitos antidengue no Rio de Janeiro. Quando será a vez de Campo Grande?

Os mosquitos estão entre as criaturas mais mortais da Terra. O aedes aegypti espalha a dengue rapidamente em todo o mundo, mais de 390 milhões já foram infectados. E cerca de metade da população global corre o risco de contrair a doença. O seu controle é difícil. Como não há cura nem tratamento para a dengue, a estratégia principal tem sido a de atacar o mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus que causa a doença. Inseticidas perderam muito de sua eficácia, pois os mosquitos estão desenvolvendo resistência e a cada novo inseticida, surgem outros mosquitos resistentes. É uma forma de combate que nasceu derrotado. Mas insistem nessa estratégia. Ninguém explica o motivo.

Desde 2006, pesquisas foram realizadas com uma bactéria denominada Wolbachia, na Austrália, que interrompe a reprodução do mosquito. A Wolbachia foi identificada em 1924 em moscas domésticas. Na década de 1970, cientistas, notaram que a Wolbachia evitava que os ovos do mosquito eclodissem. Estava concebida uma estratégia eficiente para eliminar a dengue. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vem estudando essa estratégia desde 2012 e já soltou 200 mil mosquitos antidengue, transmissor de Wolbachia para outros mosquitos, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. A Fiocruz está com dificuldades financeiras, mas ainda assim um comunicado diz que "Até onde estamos acompanhando (os testes no Rio de Janeiro), parece que o experimento foi bem sucedido". Vale lembrar que a Fiocruz não tem fins lucrativos, isto é, soltar os mosquitos antidengue em Campo Grande poderia ter custo zero.

O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas
O resultado do Enem mostrou que MS não tem as melhores escolas

Dicas sobre carros flex.

A primeira dica é que você só conseguirá saber o verdadeiro consumo do carro flex quando sair da gasolina e passar para o álcool na segunda tanqueada. O inverso também é verdadeiro, quando sair do álcool para a gasolina a central de processamento (o módulo na linguagem dos técnicos) de combustível só "descobrirá" que ocorreu uma mudança de tipo de combustível após andar alguns quilômetros. Portanto, qualquer medição que você faça na primeira mudança de tipo de combustível torna-se invalida.

A segunda dica é para quem usa só álcool, deve saber que o carro terá melhor desempenho, mas gastará mais combustível e os bicos de injeção carbonizam mais, levando você a ter de realizar manutenções mais frequentes. Para quem usa só a gasolina, todo o raciocínio deve ser invertido, o desempenho será menor, gastará menos combustível, os bicos de injeção carbonizarão menos e terá uma quantidade menor de manutenções.

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