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Em Pauta

Para o mundo o que existe é "Brazil 2014" e não a Copa do Mundo de Futebol

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/05/2014 07:57
Para o mundo o que existe é "Brazil 2014" e não a Copa do Mundo de Futebol

“Brazil 2014” – vista de fora, o que a pátria de chuteiras tem a nos ensinar

Montreal, Canadá, o Canadiense acaba de vencer uma partida contra o time de Nova York. A disputa prevê sete partidas. Melhor de sete. Estranho. Há bandeiras dos Canadiens em todas as partes da cidade. Até em prédios públicos. Muitas pessoas estão uniformizadas com a camisa do Canadiens. Quase em nada difere de um dia de jogo do Corinthians na cidade de São Paulo. Acontece que o Canadiens não é um time de futebol e sim de hóquei. Se o Brasil é a pátria de chuteiras, o Canadá é a pátria de taco.

O que se vê, entretanto, nas portas dos bares da cidade não é uma alusão ao Canadiens. Estão desenhados os símbolos da Copa do Mundo como a denominamos, mas eles chamam de "Brazil 2014".

Nunca houve uma divulgação do nome do Brasil como está ocorrendo neste momento. E "Brazil 2014" está em todo o mundo, não apenas no Canadá. Estamos vivendo o maior marketing do nome do Brasil em todos os tempos desde a descoberta pelos espanhóis. Teremos dois meses de intensa divulgação do nome do nosso país.

Quanto custaria divulgarmos algo de nosso país para o mundo por dois dias? Muitos bilhões de dólares. E é assim que se constrói uma importante indústria: a do turismo. Esta não é uma organização qualquer como muitos não entendem no Brasil. É uma indústria de peso e relevância em muitas partes do mundo. É construída como qualquer outra indústria, não cai do céu como alguns querem crer. Custa elevadíssimos investimentos em algum momento da sua história.

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Impossível colher bem sem bem semear: investimento é imprescindível

Os países com a indústria turística mais alavancada são: a China, no turismo interno e disputando a primazia do turismo externo estão a França, a Itália, a Espanha e os Estados Unidos.

Os pontos turísticos mais visitados na França são a Torre Eiffel, o Palácio de Versailles e o Champs Éliseés. Quantos bilhões custariam para serem construídos atualmente? O mesmo fator, o investimento, ocorre nos demais destinos turísticos.

Não imaginem que turista gosta de ser picado por pernilongo e viver em precárias condições. Turista gosta de observar o diferente, o único, o divertido, o maravilhoso. Investimento de bilhões de dólares. Assim foi em Cancun, onde construíram uma praia. Assim foi em Dubai, a Disney dos adultos. E assim foi na Disney dos Estados Unidos, Paris e Japão. Turismo sem investimento é indústria de fundo de quintal.

Aqueles que não querem "Brazil 2014". Aqueles que não querem o Aquário de Campo Grande, não estão pensando na importância dessa pesada indústria. É a “idiotização” das massas ou o oportunismo com o invólucro da rebeldia.

Deve-se priorizar a educação e a saúde, onde bilhões de reais correm pelos descaminhos todos os anos, mas não se pode secundarizar a indústria. E a indústria turística é uma das mais importantes.

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Descobriram o “Viagra da libido”?

Embora não tenhamos consciência, nós nos comunicamos por sinais químicos tanto quanto abelhas e aves. Foi só em 1959 que o vencedor do Nobel de Química Adolf Butenandt, isolou e analisou um composto que as fêmeas do bicho-da-seda liberam para atrair machos. Foi o primeiro feromônio conhecido, embora o termo ainda não existisse. Pouco depois, dois colegas de Butenandt, o bioquímico alemão Peter Karlson e o entomólogo Martin Lüscher, cunharam o nome a partir de duas palavras gregas “pherein” – transportar e “horman” – estimular. Eles definiram o feromônio como um tipo de molécula que transporta mensagens químicas entre indivíduos da mesma espécie. Abaixo do limite do odor que sentimos.

Desde então, uma surpreendente sequência de feromônios foi encontrada em insetos – cupins, formigas, pulgões e abelhas. De lá para cá, já são mais de 1.600 insetos que tiveram seus feromônios descobertos. E os feromônios não servem apenas para a atração sexual – emitem alarme, identificam parentes, alteram o humor e ajustam relacionamento.

No final da década de 1980, descobriam os feromônios de lagostas, peixes, algas, leveduras, bactérias e tantos outros seres vivos.

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Surgia a semioquímica – uma nova ciência da comunicação através da química

O passo seguinte seria a descoberta de feromônios em mamíferos. Na década de 70-80, as pessoas o atacavam se você dissesse “feromônio de mamíferos”. Nessa época, Milos Novotny não só descobriu um feromônio de camundongos que regula a agressão como também o reproduziu em laboratório – sintetizou. É o mesmo existente em coelhos, hamster e esquilos. Logo a seguir um bioquímico L.E.L. Rasmussen mostrou um feromônio sexual secretado por elefantes asiáticos fêmeas, idêntico ao usado por mais de 100 espécies de mariposas.

Apesar da “teia química” composta por desodorantes, perfumes e sabonetes, os cientistas descobriram a existência de feromônios em humanos. Em um dos inúmeros estudos, compararam a resposta de casais juntos há muito tempo com a de pessoas em relacionamento mais recente. Os resultados foram claros – quanto mais tempo os casais ficam juntos, melhor os parceiros interpretam a informação de medo ou felicidade codificada no suor.

Eles influenciam vários comportamentos humanos – dos cognitivos aos sexuais. Em janeiro de 2014, um grupo de cientistas do Instituto Weizman, em Rehovot, Israel, relatou que homens que cheiravam gotas de lágrimas de emoção femininas, de repente, se sentiam menos interessados sexualmente. Ocorria uma queda mensurável nos níveis de testosterona.

O passo atual, pesquisado em Chicago, é o estudo de um esteróide denominado androstenodiona. No geral, os voluntários expostos a esse esteróide ficaram bem mais “animados” durante o teste de 15-20 minutos. Será a androstenodiona o “Viagra da libido”? Para a ereção temos o Viagra e uma gama de medicamentos, mas para desejar tomar o Viagra não existe remédio. Até agora.

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Atualização foi feita devido à quantidade de chuvas na região

Em meados de junho, o nível do rio Paraguai vai ultrapassar a marca de 5,5 metros e chegar a 6 metros. A previsão é do pesquisador da Embrapa Pantanal, Carlos Roberto Padvani, que emitiu o terceiro alerta para este período do nível do rio. O excesso de chuvas é apontado, claro, como o principal motivo do fenômeno, verificado principalmente na região de Ladário. A Embrapa emitiu uma nota pública, onde o pesquisador diz que “isso deve fazer com que o rio Paraguai, ao invés de perder água para a planície, acabe até ganhando água tanto da planície quanto do rio Cuiabá/São Lourenço”.

Cheias de 5 a 6 metros no rio Paraguai não são, contudo, realidade, segundo o pesquisador. Ele indica que desde o início das medições, ocorridas em 1900, até 2014, 34% das inundações foram nesta margem. A situação se repete em 40% dos ciclos nos últimos 40 anos e a cheia de 2014 é comparada aos registros de 1974, 1985, 1989, 2006 e 2011.

Nestas ocasiões, além de cheia atípica, também estão previstas situações atípicas na maioria dos ciclos e, para teste ano, a inundação deve se prolongar nas regiões do Porto da Manga e Porto Esperança. Por isso o alerta, para que os arrendatários, ribeirinhos e criadores de gado possam lidar de maneira adequada com as atividades de rotina. E o refúgio nas regiões mais altas ainda é a principal recomendação, mas que haja cautela por conta da possibilidade de isolamento.

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A melhor universidade da América Latina é chilena, há primeira vez para tudo

Mas já foi brasileira. A USP perdeu o posto de melhor universidade do continente figurando no ranking universitário da consultoria britânica QS. Agora, o primeiro lugar é da Pontifícia Universidade Católica do Chile. E foi a primeira vez, desde o início da série em 2011, que a USP não ficou na liderança.

O posto foi, literalmente, tomado pela chilena, que implementou melhorias e ultrapassou a instituição brasileira. Ou seja, a USP ficou estabilizada. Não piorou, mas não evoluiu, enquanto a Pontifícia Universidade Católica pontuou na melhoria da proporção de professores e estudantes. Mais que isso, elevou a participação de colaboradores estrangeiros, algo que não passa de 30% na USP. Além da gigante de São Paulo, também figuram – pela primeira vez – no hiper ranking a Unesp, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Ainda estão lá a Unicamp e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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FGTS além das fronteiras...

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço estará disponível para brasileiros que moram na Argentina, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. O saque pode ser feito a partir de hoje. Tudo vai acontecer no consulado brasileiro, onde o trabalhador terá que apresentar a documentação necessária. O objetivo do governo brasileiro é ampliar, mas a ação não é inédita, já ocorre no Japão, Estados Unidos, França, Inglaterra, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo e Holanda.

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