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Em Pauta

Qual o tamanho e poder de voto do evangélico

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/08/2018 09:11
Qual o tamanho e poder de voto do evangélico

Quase todos os partidos correm em busca de líderes evangélicos. Essas igrejas vem ganhando adeptos a cada anos. Em 1970, 90% da população era identificada como católica romana. Em 2017, esse percentual tinha caído para 65% da população. Os evangélicos passaram a representar cerca de 27% dos 208 milhões de brasileiros. Como o número deles cresceu, o mesmo aconteceu com a influência evangélica sobre a política. Esse eleitorado será uma força formidável na eleição presidencial que se avizinha. Mas, a força dos evangélicos não é igual em todos os Estados. Em alguns, como no Acre, Rondônia e Roraima, sem dúvida serão decisivos. em tantos outros, notadamente em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Piauí ainda não oferecem grande poder de voto. Essa diferenciação também ocorre na representação atual de congressistas em Brasília. Vejam os mapas:

Qual o tamanho e poder de voto do evangélico
Qual o tamanho e poder de voto do evangélico
Qual o tamanho e poder de voto do evangélico

O físico que estudava em bares de striptease.

No dia 6 de agosto de 1945, enquanto uma bomba atômica aniquilava a mais de 70.000 pessoas da cidade japonesa de Hiroshima, um jovem de 27 anos celebrava o horrendo feito com seus colegas nos Estados Unidos: "Eu estava envolvido nessa farra, bebendo também e tocando bêbado um tambor, sentado no capô de um Jeep; tocando o tambor com excitação enquanto percorríamos Los Álamos, ao mesmo tempo que havia gente morrendo e lutando em Hiroshima". Esse jovem se chamava Richard Feynman, era um físico e havia um dos pais mais jovens da bomba nuclear. Vinte anos depois ganharia o Prêmio Nobel de Física pelos estudos sobre eletricidade, raio-X e magnetismo. Neste ano, comemoram os 100 anos de Feynman, conhecido como um genial físico e um palhaço sexista.
"Durante algum tempo estiveram na moda os restaurantes topless. Alguém ia ali para almoçar, as moças dançavam desnudas da cintura para cima e, depois de um tempo, desnudas totalmente. Coincidentemente, um desses lugares estava só a um par de quilômetros de minha casa, por isso ia ali com muita frequência", recordava Feynman. "Sentava em um dos compartimentos e escrevia um pouco sobre física em um dos guardanapos de papel da mesa ou desenhava alguma das bailarinas, ou algum cliente; o fazia só para praticar". Minha mulher, Gweneth, que é inglesa não se importava que eu fosse a esse lugar e dizia:" Os ingleses vão a clubes".
Feynman nasceu em 11 de maio de 1918 em um bairro distante de N.York. Seu pai, que trabalhava em uma empresa de uniformes, o ensinou o amor pela ciência e o rechaço pelas autoridades: "O Papa também vai à privada", dizia ao filho. De sua mãe aprendeu o sentido do humor: "A mais alta forma de compreensão que podemos alcançar são a risada e a compaixão humana".
Foi recrutado para que os Estados Unidos tentassem ganhar a guerra em um só golpe. Um dia, o físico Bob Wilson, dele se aproximou para comentar que havia sido encarregado de um "trabalho secreto" e o convidava a dele participar. Feynman lhe disse que não revelaria a ninguém que Wilson trabalhava com algo secreto, mas que não participaria desse trabalho. Era a construção da bomba atômica. Mas aquilo não lhe saia da cabeça, temia a Hitler, acreditava que os nazistas poderiam chegar na frente na corrida pela bomba. Na hora marcada estava na reunião. Uma hora depois, estava em uma mesa fazendo cálculos para construir a bomba atômica.

Qual o tamanho e poder de voto do evangélico

O homem que descobriu os dinossauros, comeu o coração de um rei.

Era um jantar reunindo a fina nata inglesa. O arcebispo de York (não confundir com New York), resolveu passar entre os convidados o orgulho de sua coleção: o coração preservado do Rei Sol, Luis XVI. De mão em mão, o coração passou, causando suspiros impressionados. Com mais de um século de preservação, encolhera, ficara do tamanho de uma noz. Mas o arcebispo não imaginava o que faria o mais famoso de seus convidados. William Buckland, teólogo e naturalista, o descobridor dos dinossauros, o primeiro a descrever um deles em uma publicação científica, comeu o coração do Rei Sol. Isso mesmo, mandou para o bucho o coração do rei. E ainda disse: "Eu tenho comido muitas coisas estranhas, mas nunca comi o coração de um rei".
Todos chocados, menos que o conhecia, Buckland foi um dos cientistas mais estranhos da história. Era pastor anglicano e foi estudar um osso que era tido como de um ser mitológico. Em 1824, batizou o Megalossauro, reconhecendo, pela primeira vez, que os dinos eram uma categoria de animais há muito extintos. Tornou-se, assim, o mais famoso cientista dessa época. O que lhe deu certa licença para a excentricidade.
Nenhum bicho escapou de seu paladar.Toupeiras, moscas varejeiras, panteras, crocodilos e ratos (acompanhados de torradas), todos foram parar em seu estômago.
Em uma visita à catedral de Londres, ouviu a história de que o sangue dos santos se espalhava pelos chãos e paredes da igreja. Usando do "exclusivo método Buckland", abaixou-se no chão e lambeu o sangue. Levantou-se e, diante de uma imensa plateia atônita, disparou contra a lenda: "urina de morcego".

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