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Direto das Ruas

Com hospital superlotado, marido reclama de gestante em maca de ambulância

Ele veio com a esposa de Chapadão do Sul para acompanhá-la em uma cesariana

Por Cassia Modena | 09/05/2025 12:15
Com hospital superlotado, marido reclama de gestante em maca de ambulância
Sintia ao lado da maca da ambulância em que está acomodada (Foto: Arquivo pessoal)

Desde as 18h de ontem (8), o engenheiro florestal Ivo Brey e a esposa Sintia Ribeiro, grávida de 8 meses, esperam saber se a mulher passará por uma cirurgia cesariana no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedro Pedrossian). Ele relatou o caso ao Direto das Ruas.

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Uma gestante de 8 meses está acomodada em maca de ambulância no corredor do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedro Pedrossian (Humap), em Campo Grande. Sintia Ribeiro e seu marido, Ivo Brey, vieram de Chapadão do Sul após exames indicarem possível risco de vida para mãe e bebê devido a alteração vascular. O casal, que possui plano de saúde, tenta transferência para outro hospital sem sucesso. A direção do Humap nega existência de leitos vagos e afirma que o setor de obstetrícia está superlotado, garantindo que a paciente recebe acompanhamento adequado da equipe multiprofissional.

O casal mora em Chapadão do Sul, mas veio para Campo Grande porque Sintia apresentou alterações preocupantes na gestação. Exame realizado na cidade do interior apontou que ela e o bebê podem estar correndo risco de vida devido a uma alteração vascular.

Porém, Ivo reclama que a esposa foi colocada numa maca emprestada de uma ambulância, no corredor do hospital, mesmo havendo vaga disponível. "Tem ela e mais uma mulher aqui, enquanto tem quartos vazios lá dentro", afirma.

Ele diz ainda que o exame repetido no Humap não confirmou a alteração. "Temos plano de saúde e pedimos transferência para outro hospital que possa atender a Sintia, mas não conseguimos. Não sabemos o que fazer e se ela vai precisar da cirurgia. Minha esposa está bem, não está com dor", fala o pai.

Além disso, Ivo aponta possível erro na ficha de transferência da gestante entre Chapadão do Sul e Campo Grande. "Está escrito que ela sente dor e está sangrando, mas não está", esclarece.

Superlotado - A assessoria de imprensa do Humap negou que haja vagas disponíveis em quartos e informou que o setor que atende gestantes está superlotado, como sempre vem ocorrendo.

"A gestão do Humap informa que está ciente da situação e esclarece que a alocação em leito está sendo realizada conforme os fluxos assistenciais e critérios técnicos definidos pela equipe médica. Reforçamos que, mesmo durante o período de transição, a paciente está sendo devidamente acompanhada e assistida pela equipe multiprofissional, que segue monitorando sua condição de forma contínua", afirmou em nota.

Quanto à informação na ficha de transferência, a instituição explica que o documento foi emitido pelo Hospital Municipal de Chapadão do Sul e que "situações como essa são tratadas no âmbito dos fluxos institucionais, com foco na melhoria contínua dos processos assistenciais". A reportagem ligou para o hospital do interior, mas não conseguiu contato até a publicação desta matéria.

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