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Direto das Ruas

Sem patrolagem, obra deixa rua intransitável no Jardim Tijuca II

Moradores enfrentam lama e dificuldade de acesso após obra de esgoto na Avenida Guiomar Oliveira de Freitas

Por Jéssica Fernandes | 05/08/2025 15:36


RESUMO

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Moradores do Jardim Tijuca II, em Campo Grande, enfrentam transtornos devido à falta de patrolagem após obras de implantação de esgoto na Avenida Guiomar Oliveira de Freitas. A intervenção, iniciada há cerca de 15 dias, transformou a via de terra em um local de difícil acesso.Segundo Vanilson Nunes, morador da região, a situação agravou-se com as chuvas recentes. O que antes era um problema de poeira excessiva tornou-se uma via intransitável, com barro acumulado e casos de veículos atolados. Idosos e pessoas com deficiência são os mais afetados pela falta de acabamento adequado na obra.

O que era para ser uma melhoria acabou se transformando em dor de cabeça para moradores do Jardim Tijuca II. A obra  de implantação de esgoto na Avenida Guiomar Oliveira de Freitas, que começou há cerca de 15 dias, tem causado transtornos devido à ausência de patrolagem.

A denúncia foi enviada nesta terça-feira (5) pelo canal Direto das Ruas.

Vanilson Nunes, de 38 anos, mora na avenida afetada e relata que os serviços começaram com a instalação de uma nova tubulação de esgoto. Segundo ele, os trabalhadores passaram nas casas avisando sobre a intervenção. “Fizeram os buracos, taparam, mas não passaram a patrola. E aqui é rua de terra”, explicou.

Antes das chuvas que atingiram a cidade na semana passada, o problema era a poeira. “Criaram um transtorno por causa de tanto pó que ficou na rua”, comenta. Agora, com o solo encharcado, a situação piorou. “Tem muito barro na porta de todo mundo. Um caminhão chegou a atolar aqui. Está terrível. Não conseguimos sair de casa”, lamenta Vanilson, que trabalha como segurança e utiliza moto para se locomover.

Agora, para o segurança que se locomove de moto pelo bairro e outras regiões, o desafio é enfrentar a avenida tomada pela lama. “Tem muito barro na porta de todo mundo. Um caminhão atolou na rua, está terrível. Não conseguimos sair de casa”, relata.

Ele também questiona a falta de acabamento na obra, enfatizando que pessoas mais velhas e deficientes são as principais prejudicadas. “Só largaram o barro à deriva", conclui.

A reportagem procurou a  concessionária responsável pelos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto na Capital, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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