ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
JUNHO, SÁBADO  07    CAMPO GRANDE 29º

Economia

"Não pode ser total", diz Reinaldo sobre corte de produtividade a inativos

MPMS recomendou que governo pare de pagar adicional cuja despesa mensal é de R$ 11 milhões

Marta Ferreira e Tainá Jara | 12/12/2019 15:59
"Não pode ser total", diz Reinaldo sobre corte de produtividade a inativos
O governador Reinaldo Azambuja, sentado de blazer, observa casal dançando durante evento nesta tarde (Foto: Kisie Ainoã)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse nesta quinta-feira (12) que o Executivo concorda em parte com a recomendação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) de por fim ao pagamento de adicional de produtividade a funcionários aposentados do Fisco estadual. A despesa mensal é de R$ 11 milhões.

Em recomendação do fim de setembro, assinada pelo procurador-chefe do MPMS, Paulo Passos, o governo foi orientado a cortar o benefício, pago desde 2008. O adicional foi criado na década de 1990 para incentivar os servidores do fisco a ampliar a arrecadação. Quanto mais imposto, maior o salário.

Para o procurador, o penduricalho não porque ser pago aos aposentados, que estão fora da atividade diária de recolher tributos.

“Tem procedência em parte, mas não na totalidade como eles alegaram para fazer o corte total”. A justificativa é que há muitos dos aposentados que “contribuíram e contribuem para poder ter esse benefício”, disse o governador durante pública nesta tarde, para lançamento de investimentos do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) para 2020.

“Nós fizemos um estudo técnico, Controladoria e Procuradoria, remetemos de volta ao Ministério Público, e estamos aguardando o posicionamento do procurador Paulo Passos”, afirmou.

Uma nota técnica elaborada pela Secretaria de Fazenda, defende a adoção de termo de ajustamento de conduta, uma espécie de acordo, sobre o tema. Esses termos normalmente são uma forma de evitar ações judiciais por não cumprimento de recomendações.

O MPMS, em nota ao Campo Grande News, confirmou que está avaliando a resposta do governo

Nos siga no Google Notícias