ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
JUNHO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 10º

Economia

Campo Grande tem 192 mil famílias endividadas, aponta pesquisa

Índice teve leve queda em fevereiro, saindo de 59,9% para 59,8%

Izabela Cavalcanti | 13/03/2023 09:05
Campo Grande tem 192 mil famílias endividadas, aponta pesquisa
Consumidora fazendo contas na calculadora, com dinheiro ao lado (Foto: Kísie Ainoã)

O índice de famílias endividadas em Campo Grande teve leve queda em fevereiro, saindo de 59,9% para 59,8%. O percentual representa 192.005 endividados na Capital, sendo que 89.765 estão com conta em atraso e 43.531 dizem não ter condições de pagar. Os dados são da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Entre os principais tipos de dívida estão: cartão de crédito (71,6%); carnês (18,8%); financiamento de casa (12,6%); crédito pessoal (12,2%); crédito consignado e financiamento de carro (8,1%); cheque especial (1,8%); e cheque pré-datado (0,1%).

“A principal variação que notamos é no índice de famílias com contas em atraso, que caiu de 29,6% para 28%, o que é importante. Porém, os que estão com dívidas em atraso, a maioria (48,5%) não terá condições de quitar essa dívida no próximo mês. É importante o consumidor ter esse controle das despesas futuras, já calculando essas parcelas que irão vencer e incluir nas finanças”, observa a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Ainda conforme a pesquisa, dos que têm conta atrasada, 48,5% não têm condições de pagar no próximo mês; 28,2% parcialmente e 14,2% totalmente.

Em relação ao tempo de atraso, 46,3% dos entrevistados têm dívida em atraso acima de 90 dias; 24,7% entre 30 e 90 dias; e 15,5% até 30 dias. A média de atraso é de 68 dias.

As contas estão comprometidas por mais de 1 ano para 39,1% das famílias; até 3 meses, 17,4%; entre 6 meses e 1 ano, 16,7%; entre 3 e 6 meses, 13,0%.

Para 43,3% das pessoas, o salário está comprometido de 11% a 50% com dívidas; para 27,4%, até 10%; e 13,5% comprometem mais de 50% do salário.

Nos siga no Google Notícias