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Economia

Com expansão imobiliária e industrial, cresce busca por vigilantes em MS

Setor vê cenário positivo com chegada de grandes empresas e novos residenciais

Por Kamila Alcântara | 27/07/2025 14:19
Com expansão imobiliária e industrial, cresce busca por vigilantes em MS
Escola de Formação de Vigilantes Defendi, em Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução)

Mesmo com crescimento tímido, o mercado de segurança privada em Mato Grosso do Sul mantém estabilidade na procura por profissionais, com tendência de expansão em áreas específicas, como condomínios e indústrias de grande porte. A avaliação é do major Arquimedes Gonzaga Gonçalves, secretário do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado.

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O mercado de segurança privada em Mato Grosso do Sul mantém estabilidade na procura por profissionais, com tendência de expansão em áreas específicas. O setor apresenta crescimento principalmente em condomínios residenciais e empreendimentos da área de celulose, além dos tradicionais bancos, comércios e órgãos públicos. A formação como vigilante patrimonial, realizada em escolas credenciadas pela Polícia Federal, é o primeiro passo para atuar na área. Com a nova lei do setor aguardando regulamentação, espera-se maior valorização das empresas regularizadas e aumento na demanda por profissionais qualificados.

Segundo ele, o setor vive um momento de consolidação, impulsionado principalmente pela atuação em condomínios residenciais e empreendimentos da área de celulose. “Além de bancos, comércios e órgãos públicos, hoje há grande demanda por segurança em torres residenciais, condomínios horizontais e novos polos industriais”, afirma.

Nos dois maiores municípios do Estado, Campo Grande e Dourados, a demanda por vigilância patrimonial em condomínios tem crescido de forma contínua. “Quem investe em moradia busca segurança e privacidade. A tendência é que os condomínios exijam padrões cada vez mais altos também na segurança”, destaca Arquimedes.

A formação como vigilante patrimonial continua sendo a porta de entrada para atuação no setor. O curso é realizado em escolas credenciadas pela Polícia Federal e permite, após o cadastro oficial, atuar na área. A partir dele, é possível buscar qualificações adicionais, como transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e grandes eventos.

De acordo com o sindicato, muitos profissionais que concluem o curso acabam atuando em outras áreas, como motoristas de aplicativo ou porteiros. “Há mais formados do que vagas imediatas no mercado específico da vigilância, mas isso não significa que o setor esteja estagnado. A demanda cresce aos poucos e deve aumentar com a regulamentação do novo estatuto da segurança privada”, diz.

A lei sancionada no ano passado, que ainda aguarda regulamentação por decreto presidencial, criminaliza a atuação de empresas clandestinas e deve ampliar o combate à informalidade. Com isso, a expectativa é de valorização das empresas regularizadas e aumento da demanda por profissionais com formação adequada.

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