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Economia

Comércio da Capital teve aumento de 4,9% nas vendas em maio

Paula Maciulevicius | 14/06/2012 10:04

Já inadimplência registrou alta de 9% em maio na comparação com o mesmo mês de 2011. Terceira elevação do dado preocupa o comércio

Índice de crescimento é menor que o mês de maio do ano passado, quando as vendas no comércio superaram 2010. (Foto: Arquivo/Rodrigo Pazinato)
Índice de crescimento é menor que o mês de maio do ano passado, quando as vendas no comércio superaram 2010. (Foto: Arquivo/Rodrigo Pazinato)

O mês de maio fechou com aumento de 4,9% nas vendas no comércio da Capital. Os dados são do Departamento de Pesquisa e Estatísticas da Associação Comercial e Industriar de Campo Grande. O percentual é comparado ao mesmo período de 2011.

No entanto o índice de crescimento é menor que o mês de maio do ano passado, quando as vendas no comércio superaram em 8,4% em comparação a 2010.

Para o primeiro secretário da Associação, Roberto Oshiro, o aumento da inadimplência dos consumidores este ano influenciou as decisões de compra para a redução no consumo. “Aparentemente as recentes reduções nas taxas de juros podem ter evitado uma queda ainda maior no ritmo de crescimento das vendas", explica.

O cálculo do volume de vendas para esta data é baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados do SCPC, com abrangência local, bem como as estimativas das vendas com cartões de crédito e débito no período, divulgadas pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços.

Já a inadimplência registrou alta de 9% em maio na comparação com o mesmo mês de 2011. Esta é a terceira elevação do dado sobre inadimplência. Em março, o índice apurado foi de 4,24% e em abril o indicador foi de 8,54%. Tendência, que segundo Oshiro, começa a trazer preocupação ao comércio.

"As medidas adotadas pelo governo federal no sentido de reduzir os juros e a manutenção dos prazos alongados nos empréstimos, esperava-se uma acomodação nos índices e a inadimplência apontando queda, mesmo que de maneira lenta. Esse resultado, em certa medida, espelha o nível elevado de endividamento das famílias, consequência ainda do cenário mais favorável ao consumo em 2010/2011", reforça.

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