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Economia

Em 2017, mercado de trabalho demitiu 241 mil e fechou 4 mil postos em MS

O Estado voltou ficar negativo e teve desempenho na geração de empregos quatro vezes pior que em 2016

Anahi Zurutuza | 26/01/2018 12:10
Construção de prédio em Campo Grande; setor foi o que mais demitiu em 2017 (Foto: Saul Schramm)
Construção de prédio em Campo Grande; setor foi o que mais demitiu em 2017 (Foto: Saul Schramm)

Mato Grosso do Sul terminou 2017 com 4.874 vagas a menos no mercado formal. O número é resultado da diferença entre a quantidade de contratações e demissões, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que foi divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta sexta-feira (26).

O Estado voltou ficar negativo e teve desempenho na geração de empregos quatro vezes pior que em 2016 – quando 1.123 postos de trabalho foram fechados.

Nos 12 meses de 2017, conforme o registro, 241.055 foram demitidos, enquanto 236.181 foram contratados – variação negativa de 0,95%.

Só em dezembro do ano passado, foram 19.445 demissões e 12.827 admissões – variação de - 1,29%.

A construção civil foi o setor cuja diferença entre desligamentos e contratações foi maior. Em 2018, 25.284 foram demitidos, enquanto os canteiros de obras contrataram 21.060 trabalhadores. Foram, portanto, 4.224 postos de trabalho fechados – variação negativa de 14,94%.

Só em dezembro, a construção civil fechou 1.046 vagas, contratando 705 pessoas, mas demitindo 1.751.

Das oito atividades consideradas no Caged, apenas duas contrataram mais que demitiram: comércio (saldo positivo de 681 vagas, variação de 0,56%) e serviços industriais de utilidade pública (99 vagas abertas, variação de 1,45%).

Na administração pública, o resultado foi - 0,09%, na indústria da transformação (- 0,47%), serviços (- 0,21%) e extrativismo mineral (-0,22%).

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