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Economia

Gás de cozinha, combustíveis e ônibus impulsionam inflação na Capital

Inflação em novembro foi de 0,38%, a segunda maior alta deste ano

Osvaldo Júnior | 08/12/2017 14:05
Combustíveis têm ficado mais pesado para o bolso do consumidor (Foto: Marcus Moura/Arquivo)
Combustíveis têm ficado mais pesado para o bolso do consumidor (Foto: Marcus Moura/Arquivo)

Impulsionada pelas altas dos combustíveis, gás de cozinha e tarifa de ônibus, a inflação na Capital registrou, em novembro, o maior resultado para o mês em três anos. O IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) fechou em 0,38% no mês passado, conforme divulgou nesta sexta-feira (8) o Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), da Uniderp.

O índice de novembro é dez pontos percentuais acima do de outubro (0,28%) e é ainda mais acentuado que o de igual período do ano passado (0,20%). No ano, a inflação de novembro é a segunda maior, abaixo apenas do IPC/CG de janeiro (0,43%).

O avanço da inflação em Campo Grande ocorre em momento de disparada dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis e do reajuste da tarifa do ônibus. Esses itens fizeram com que o transporte (aumento geral de 2,78%) e a habitação (1,0%) contabilizassem os maiores aumentos entre os grupos considerados pelo Nepes.

Na habitação, o gás da cozinha, cujos preços nas distribuidoras vêm sendo reajustados continuamente pela Petrobras, registrou alta de 9,69% em novembro. No grupo transporte, as majorações mais acentuadas foram dos preços do etanol (4,35%), da gasolina (4,32%), do ônibus urbano (4,23%) e do diesel (3,65%).

Os demais grupos inflacionários tiveram os seguintes índices: 0,01% (saúde), -0,32% (educação), -0,53% (despesas pessoais) e -1,95% (vestuário). 

Tarifa de ônibus ficou mais cara e impulsionou a inflação (Foto: Paulo Francis)
Tarifa de ônibus ficou mais cara e impulsionou a inflação (Foto: Paulo Francis)
Gás de cozinha tem ficado mais caro nos últimos meses (Foto: Arquivo)
Gás de cozinha tem ficado mais caro nos últimos meses (Foto: Arquivo)

Sob controle – Apesar do resultado de novembro ficar acima da média dos outros meses deste ano, a inflação ainda está sob controle na avaliação do Nepes. "A inflação ainda permanece controlada, pois na análise do acumulado as taxas estão bem abaixo da meta inflacionária fixada pelo governo”, comentou o coordenador do Núcleo, Celso Correia de Souza.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 2,57%, índice abaixo do centro da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5%. No acumulado do ano, o índice está em 02,17%.

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