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Economia

Índice de endividamento cresce e atinge 59% dos campo-grandenses

Cheques pré-datados, cartões de créditos, carnês, empréstimo pessoal são algumas das dívidas citadas pelos entrevistados

Gabriel Neris | 10/07/2019 14:52
Mulheres passam em frente às lojas do Centro de Campo Grande (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Mulheres passam em frente às lojas do Centro de Campo Grande (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

O índice de endividamento registrou aumento em junho em Campo Grande. O levantamento divulgado nesta quarta-feira (10) aponta que 58,8% das famílias têm compromissos parcelados pelos próximos meses.

Entram nesta situação pagamentos como cheques pré-datados, cartões de créditos, carnês, empréstimo pessoal, prestação de carro, seguros, entre outros. Em maio, o índice era de 54,15% dos entrevistados (confira abaixo o levantamento de 2019).

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), aponta ainda que o índice de famílias com as contas em atraso passou de 28,4% para 30,6%.

Arte: Ricardo Gael
Arte: Ricardo Gael

A economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), Daniela Dias, afirma que estes números já eram esperados, visto a expectativa de compra a prazo do Dia dos Namorados, celebrado no dia 12 de junho.

“O maior índice de pessoas com os compromissos parcelados já era esperado, uma vez que a última pesquisa sazonal, para o Dia dos Namorados, apontava aumento do número de consumidores que pretendia pagar suas contas à prazo”, explica a economista.

Por outro lado, o número de pessoas que informou não ter condição de saldas as dívidas apresentou ligeira baixada, passando de 12,9% para 12,7% em junho. Já sobre o nível de endividamento, 14,2% consideraram estar muito endividados e 23,1% pouco endividados.

A pesquisa aponta ainda que o cartão de crédito segue como principal vilão em relação às dívidas, com 66,2%. Os carnês foram citados inicialmente por 20,6%, o financiamento da casa própria chegou aos 14% e o parcelamento do carro atinge 13% dos entrevistados.

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