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Economia

Inflação de janeiro foi a menor desde o Plano Real em Campo Grande

No acumulado dos 12 meses, a inflação recuou ainda mais: saiu de 2,6%, em dezembro de 2017, para 2,41% este ano

Guilherme Henri | 16/02/2018 15:27
Um do setores que mais influenciou na inflação foi o Ensino fundamental (Foto: André Bittar)
Um do setores que mais influenciou na inflação foi o Ensino fundamental (Foto: André Bittar)

Campo Grande terminou janeiro com a menor inflação para este mês desde o início do plano real. O Índice de Preços ao Consumidor fechou em 0,25%. No acumulado dos 12 meses, a inflação recuou ainda mais: saiu de 2,6%, em dezembro de 2017, para 2,41% este ano.

Os dados são do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais da Uniderp. No acumulado, os grupos que mais se destacaram foram: Habitação, com 5,39%; Vestuário, com 4,71%; Transportes, com 3,98%; e Despesas Pessoais, com 3,75%. Com comportamento de deflação, estão Educação, com -2,81%; Alimentação, com -2,31%; e Saúde, com -0,72%.

Já os índices que mais impactaram o resultado do primeiro mês do ano foram: Despesas Pessoais, com taxa de 2,89% e contribuição de 0,26%; Habitação, com índice de 1,97% e contribuição de 0,64% para a inflação; e Vestuário, com 0,64% e colaboração de 0,05%. Os outros grupos registraram deflações: Alimentação, com índice de -0,43% e contribuição de -0,09%; Transportes, com índice de -3,03% e contribuição de -0,45%; Educação, com índice de -0,61% e contribuição de -0,04%; e Saúde, com índice de -1,32% e colaboração de -0,12%.

Nestes setores os principais “vilões” que influenciaram na inflamação foram o Ensino fundamental, com inflação de 8,35% e contribuição de 0,13%; Camisa masculina, com inflação de 12,76% e contribuição de 0,08%; Sapato feminino, com inflação de 13,8% e participação de 0,08%; Aluguel apartamento, com variação de 1,66% e colaboração de 0,08%; Aluguel casa, com acréscimo de 1,56% e contribuição de 0,07%; Sapato masculino, com variação de 13,03% e colaboração de 0,07%; Vestido, com acréscimo de 6,88% e contribuição de 0,04%; Sabão em pó, com reajuste de 2,9% e participação de 0,04%; Batata, com elevação de 11,49% e colaboração de 0,03%. Tomate, com aumento de 17,86% e participação de 0,03%.

Segundo o coordenador do núcleo, Celso Correia de Souza, "há tendência de a inflação permanecer abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%". O risco de mudança nesta previsão dependerá de fatores que impactam na produção da alimentação, como o clima, avalia o pesquisador.

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