Ceasa adere a programa nacional para ampliar combate ao desperdício de alimento
Centrais que aderiram ao acordo podem recuperar 53 mil toneladas por ano

A Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) aderiu ao programa Ceasa Desperdício Zero, iniciativa do Instituto Pacto Contra a Fome em parceria com a Abracen (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Outras 14 centrais do país também assinaram o compromisso.
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As unidades participantes respondem por 49,75% do abastecimento nacional e movimentam, juntas, quase 9 milhões de toneladas de alimentos em 2024, conforme a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Com a adesão, as centrais passam a seguir diretrizes para reduzir perdas, fortalecer bancos de alimentos, organizar fluxos de coleta, aprimorar a logística e monitorar dados de doação.
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De acordo com o Instituto Pacto Contra a Fome, o programa pode recuperar 53 mil toneladas de alimentos por ano, gerar impacto econômico estimado em R$ 233 milhões e assegurar comida de qualidade para 122 mil pessoas por dia, evitando o descarte de produtos ainda próprios para consumo.
O diretor-presidente da Ceasa/MS, Daniel Mamédio, afirma que a iniciativa reforça o compromisso das centrais em combater o desperdício. “Esse acordo reflete o compromisso de todas as CEASAs do país em buscar formas de combater o desperdício e desenvolver ações que possam beneficiar as pessoas em situação de vulnerabilidade”, disse.
A assinatura ocorreu durante o 100º Encontro Nacional da Abracen, realizado em Florianópolis (SC), entre 26 e 28 de novembro. A Ceasa/MS informa ainda que a entrada no Desperdício Zero se soma às ações já praticadas pela central. Cerca de 40 instituições de caridade coletam diariamente, no entreposto, hortifrutis que perderam valor comercial, mas continuam adequados para consumo.
Para ampliar o aproveitamento e reduzir o volume de resíduos orgânicos, a central estuda implantar o Projeto MS Nutri. A proposta prevê construir, dentro do complexo, a sede do programa, onde alimentos não comercializados seriam transformados em quatro novos produtos: hortaliças e frutas fracionadas, sopa desidratada, polpas congeladas e barras de frutas enriquecidas com cereais.
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