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Economia

Mato Grosso do Sul tem crescimento de 19% nas exportações em 2021

Estado também bateu recorde no superávit; esses são os maiores índices registrados desde de 2015

Flávio Veras | 07/01/2022 15:33
A soja em grão aparece em primeiro lugar na pauta de exportações. (Foto: Chico Ribeiro / Governo de MS)
A soja em grão aparece em primeiro lugar na pauta de exportações. (Foto: Chico Ribeiro / Governo de MS)

O Mato Grosso do Sul teve o maior saldo positivo entre exportações e importações desde 2015. Conforme o balanço produzido pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), as vendas dos bens produzidos no Estado a outros países somaram US$ 6,857 bilhões em 2021, valor 19% maior do que o apurado em 2018 (US$ 5,759 bi), o maior da série até então.

Já o superávit - que é a diferença entre tudo o que o Estado exporta e importa -, atingiu a cifra de US$ 4,270 bilhões em 2021, quase 9% maior do que o recorde anterior, US$ 3,917 bilhões apurado no ano passado.

Esse superávit ainda é muito mais expressivo se comparado ao valor de 2015, que foi o menor da série com US$ 1,307 bilhão. No ano passado Mato Grosso do Sul importou US$ 2,587 bilhões em produtos diversos, com destaque para o gás natural comprado da Bolívia, que representou 43% do total das importações.

Produtos - A soja em grão aparece em primeiro lugar na pauta de exportações com 34,27% do total vendido ao exterior - em termos do valor - e com aumento de 44,99% em relação ao mesmo período no ano passado.

Quanto ao volume, houve aumento de 12,12% do produto vendido a outros países no ano passado, em relação a 2020. O segundo produto da pauta foi a celulose, com 21,72% de participação em valor, mesmo tendo havido diminuição de 9,35% no volume exportado.

Em termos de destino das exportações, houve uma concentração para a China que comprou 45,3% do total exportado (em valor) entre janeiro e dezembro do ano passado. Por outro lado, o Egito (+80,51%) e os Estados Unidos (+79,28%) foram os que apresentaram maior crescimento em valores exportados. Já Hong Kong, com baixa de 20,31%, foi o que apresentou a maior queda de compras de produtos do Estado em 2020.

“Embora a China continue sendo nosso principal parceiro comercial, é importante observar o crescimento de outros mercados, sobretudo o norteamericano, que é bastante regulamentado. Esse é um objetivo nosso, além de diversificar a pauta de exportação, que a gente consiga também ampliar o leque de destino de nossos produtos”, disse o titular da Semagro, Jaime Verruck .

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