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Economia

Para evitar aftosa, fronteira terá Forças Armadas por mais 30 dias

Marta Ferreira | 09/11/2011 15:34

Ministério diz que operação desencadeada após foco no Paraguai já custa mais de R$ 3,8 milhões

Apoio de militares na fronteira com o Paraguai para evitar entrada do vírus da aftosa vai continuar por pelo menos mais 30 dias. (Foto: João Garrigó)
Apoio de militares na fronteira com o Paraguai para evitar entrada do vírus da aftosa vai continuar por pelo menos mais 30 dias. (Foto: João Garrigó)

As Forças Armados vão permanecer, por mais 30 dias, na região de efronteira para evitar que o foco de febre detectado no Paraguai atinja os rebanhos bovinos de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Foi o que anunciou o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

O pedido para a permanência das Forças Armadas foi feito pelo secretário-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, que responde pela pasta durante a licença do ministro Mendes Ribeiro Filho para tratar de um tumor no cérebro, e aprovado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.

A apoio dos militares logo após o governo do Paraguai notificou a existência de um foco da doença, em 19 de outubro. O Mapa divulgou que, desde então, foram gastos R$ 3,8 milhões na operação militar em Mato Grosso do Sul e no Paraná .

Conforme o Ministério divulgou, só com diárias de fiscais federais agropecuários, técnicos e policiais militares que estão atuando nos quatro estados foram aplicados mais R$ 450 mil.

A permanência dos militares coincide com a campanha de vacinação contra a aftosa que, em Mato Grosso do Sul, pretende imunizar 22 milhões de cabeças de gado, de todas as idades.

Dezenove começaram a campanha em novembro, para vacinar 160 milhões de animais. A meta do governo é tornar todo o território nacional livre de aftosa com vacinação até 2013.

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