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Economia

Prefeito quer ajuda do governo para reativar frigorífico em Coxim

Priscilla Peres e Richelieu de Carlo | 02/02/2017 12:29
JBS domina o mercado de carne bovina no país. (Foto: Arquivo)
JBS domina o mercado de carne bovina no país. (Foto: Arquivo)
Prefeito Aluízio está em Campo Grande. (Foto: Richelieu de Carlo)
Prefeito Aluízio está em Campo Grande. (Foto: Richelieu de Carlo)

O prefeito Aluizio São José (PSB) tenta, junto ao governo do Estado, uma forma de reativar o frigorífico de Coxim - distante 260 km de Campo Grande. Ontem, o JBS fechou a unidade de abate de gado que empregava 210 pessoas no município, devido a problemas de contrato com o proprietário da planta.

De acordo com Aluízio, foram feitas várias tratativas para tentar evitar o fechamento, mas não foi possível acordo entre as partes. Ainda ontem o prefeito conversou com a diretoria do JBS e pediu uma agenda com a empresa em São Paulo.

Hoje, em Campo Grande, o prefeito deve se reunir com o secretario estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck e o presidente da Assembleia Junior Mochhi (PSDB), justamente para articular apoio na ida a São Paulo.

"Estamos articulando com o governo uma agenda em SP com o JBS para reativar essa planta o mais rapido possível", afirma, mas se mesmo assim não der certo, ele quer pleitear incentivos fiscais junto ao governo para um novo grupo que queira se instalar no município.

Em uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes, a demissão de 210 pessoas preocupa. Até porque, segundo o prefeito, o fechamento de uma indústria em Coxim é critico, já que é difícil a instalação de novos empreendimentos devido a legislação de município pantaneiro.

Outro lado - O JBS informou que fechou a unidade devido ao término do contrato de sublocação da unidade. "Após tentativas de negociação com a locatária do estabelecimento, não foi possível chegar a um acordo que permitisse a manutenção da operação em Coxim".

A planta foi arrendada da a River Alimentos em 2012, com capacidade para abater 450 cabeças de gado por dia. Na época, a empresa arrendou várias plantas frigoríficas e foi bastante criticada por pecuaristas, devido ao monopólio do setor.

Amparo - A empresa afirma, em nota, que o fechamento não vai afetar a produção de carnes estadual, pois as operações serão absorvidas pelas unidades de Campo Grande e Cassilândia. Os funcionários terão a possibilidade de ser realocados para outras unidades do país.

O JBS é tem sete unidades de abate de bovinos em MS e, junto com às plantas das divisões JBS Couros, JBS Novos Negócios e Seara, geramos aproximadamente 12 mil empregos diretos no Estado.

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