Projetos aprovados na Câmara tem meta de gerar até mil empregos na Capital
Foram aprovados incentivos e doação de imóveis para empresas de homeopatia, setor hospitalar, entre outros
Os vereadores aprovaram hoje, na última sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, 11 projetos de empresas dentro do Prodes (Programa de Incentivos para Desenvolvimento Econômico e Social) de Campo Grande. Os empreendimentos vão investir R$ 100 milhões para gerar até mil empregos. Na sessão estavam pautados 17 projetos, sendo que 11 foram aprovados e cinco rejeitados pelos vereadores. Estas foram as últimas empresas aprovadas dentro do programa que deverá passar por reestruturação no próximo ano.
Foram aprovados os pacotes de número 9.619 de incentivo fiscal para a Sigo Procedimentos Homeopáticos; 9.644 de incentivo do Centro Radiológico Campo Grande; 9.637 de doação e incentivo fiscal para Montana Suplementos; 9634 de incentivo fiscal para VRF material para construção; 9618 de doação e incentivo para Cervejaria Mobier; 9616 de incentivo fiscal para a Rezende e Rezende; 9615 de incentivo para empresa Gussum equipamentos médicos e hospitalares; 9612 de doação e redução de tarifa para Tecnofoods; 9613 de doação e redução de tributos para Bioresíduos e Transporte; 9649 de incentivo fiscal para AMAC (Associação Municipal Atlética Clube) e o 9635 que é doação e incentivos para empresa Cesarki cutelaria.
Os projetos rejeitados foram o 9.611 de doação e redução de tributo Oxinal oxigênio nacional; 9.614 de doação e incentivo Sementes Pastoforma; 9.617 de incentivo fiscal a Taurus; 9.633 de doação de lote Neurosoft (equipmantos e suplementos) e o 9.636 de incentivo para Energisa.
O presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB) destacou que os pacotes foram enviados no dia 29 de novembro e hoje 16 foram aprovados em regime de urgência. O projeto que reestrutura o Prodes e cria o Pro-rede também já está na Câmara, mas não foi aprovado devido a sua complexidade. “A Prefeitura encaminhou a reformulação do Prorede antes do votação de hoje. Mas não entrou diante da sua complexidade. A casa não teve tempo para analisar e ficará para o próximo ano”, destacou lembrando que os projetos aprovados hoje foram votados porque entraram nas regras antigas do Prodes.
Pro-rede- Com a reformulação o nome da lei deve mudar para Pro-rede. O texto prevê um novo conceito de desenvolvimento para a Capital, não só a questão dos benefícios como a doação de terreno ou a isenção de tributos, mas o apoio ao empreendimento com toda uma cadeia de investimentos que o município pode fazer. O programa passaria a contemplar comerciantes e outros empreendedores que atuem em redes ou associações.