ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Reajuste dos servidores depende do alongamento da dívida de MS

Ricardo Campos Jr. e Leonardo Rocha | 19/06/2017 12:20
Governador espera que Congresso aprove alongamento de dívidas, o que melhoraria fluxo de caixa e permitiria reajuste (Foto: Marcos Ermínio)
Governador espera que Congresso aprove alongamento de dívidas, o que melhoraria fluxo de caixa e permitiria reajuste (Foto: Marcos Ermínio)

O reajuste dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul depende da aprovação do projeto de lei que alonga a dívida dos estados brasileiros com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (19) que a medida está sendo analisada pelo Congresso Nacional e deve ser votada no dia 3 de julho.

Nesta mesma data, representantes dos funcionários do Executivo têm uma reunião agendada com o poder público para tratar do aumento.

“Se der certo [o alongamento das dívidas] o governo estudará como pagará o reajuste. A medida vai melhorar o fluxo de caixa e vai dar para cobrir despesas”, afirmou Azambuja.

A renegociação com o BNDES está no acordo homologado em dezembro de 2016 para alongamento da dívida com a União, em razão das dificuldades dos estados em honrarem as parcelas devido a crise econômica, que fez cair a arrecadação com impostos.

Os estados pleiteiam mais 10 anos para quitar os empréstimos feitos com o banco até dezembro de 2015, além da suspensão temporária das parcelas cheias até o reequilíbrio fiscal dos estados.

Polêmica - No dia 31 de maio, último dia para a negociação salarial, uma vez que a data-base do funcionalismo público estadual é maio, o secretário de Administração Carlos Alberto de Assis anunciou que os 72 mil servidores estaduais - ativos e aposentados - ficariam sem reajuste este ano.

Assis explicou começou a maratona de reuniões com as 47 categorias de servidores, mas que não tinha como propor aumento, porque o governo não tem receita suficiente para custear uma folha reajustada – hoje, o Estado gasta R$ 450 milhões por mês com pessoal.

No último dia 9, o governo se reuniu com representantes dos servidores para anunciar que estava reavaliando a medida. Foi quando o encontro de julho foi agendado.

Nos siga no Google Notícias