ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Renault tem dez dias para explicar fechamento de loja na Capital

Osvaldo Júnior | 01/11/2017 17:23
Concessionária Buritis, revendedora da marca Renault em Campo Grande (Foto: Ricardo Campos)
Concessionária Buritis, revendedora da marca Renault em Campo Grande (Foto: Ricardo Campos)

O Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) notificou a empresa Renault para prestar esclarecimentos, no prazo de dez dias, sobre o fechamento da concessionária Buritis, revendedora da marca em Campo Grande. A notificação decorre de diversas reclamações de clientes prejudicados com o encerramento das atividades da loja no fim do mês de setembro.

Um dos consumidores que procurou o Procon relatou, de acordo com o órgão, que não consegue consertar um carro seminovo, comprado na concessionária, porque não há loja autorizada para o serviço. O veículo apresenta problemas no freio e já passou da quilometragem para revisão.

Além da Renault, outra fornecedora, a Doeler Distribuidora de Veículos também foi notificada pelo Procon. As empresas devem explicar as razões do encerramento repentino das atividades, se é provisório ou definitivo e se há alguma tratativa que possibilite a continuidade dos serviços prestados na Capital.

De acordo com o Procon, devem ser informados, ainda, os procedimentos a serem observados para suporte técnico, inclusive, quanto à realização das revisões contratualmente exigidas.

O Procon questiona as medidas operacionais adotadas para suprir a demanda local e alternativas para suporte e atendimento técnico, como a designação de outra oficina formalmente credenciada pelo fabricante.

Caso o fechamento tenha sido definitivo, as empresas deverão informar quais os direitos assegurados aos consumidores diante da falta de concessionária autorizada para o atendimento e as medidas que serão implementadas para o fornecimento de orientação aos consumidores prejudicados.

Nos siga no Google Notícias