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Economia

Secretário prevê orçamento apertado e pede prudência redobrada para 2022

Pedro Pedrossian Neto participou de audência na Câmara Municipal para discutir Lei Orçamentária de 2021

Clayton Neves | 23/04/2021 11:41
Secretário municipal de finanças, Pedro Pedrossian Neto, durante audiência na Câmara. (Foto: Direto das Ruas)
Secretário municipal de finanças, Pedro Pedrossian Neto, durante audiência na Câmara. (Foto: Direto das Ruas)

Com baixas expectativas de crescimento econômico para o próximo ano, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) apresentada pela Prefeitura de Campo Grande à Câmara Municipal ganhou ainda mais tom de cautela. Em audiência com os vereadores na manhã desta sexta-feira (23), o secretário Municipal de Finanças e Orçamento, Pedro Pedrossian Neto, disse que o momento é de “prudência redobrada”.

É na LDO que a Prefeitura elabora previsão de orçamento e despesas da cidade. Para 2021, a projeção de receita é de R$ 4.669.218, 82, um crescimento de apenas 0,37% se comparado ao previsto para este ano, R$ 4.651.921.451,00.

Apresentando dados com previsões do mercado financeiro para o PIB (Produto Interno Bruto) e o comportamento da economia, Pedrossian pontuou que o cenário não favorável, trazido principalmente pela pandemia, deve se repetir em todo o País. Para superar o mau momento, o secretário pediu cautela.

“É preciso cautela e prudência para que a Prefeitura não tenha sobressalto financeiro maior do que o que já está sofrendo”, disse. Segundo Pedrossian,  investimentos para novas obras na cidade é um dos pontos que tendem a ter retração em 2022. “Neste momento temos que apresentar uma Lei Orçamentária para terminar as obras atuais”, explica.

Principal ponto levantado no debate, vereadores questionaram sobre previsão orçamentária para o pagamento de insalubridade a profissionais da saúde e da Guarda Municipal. Segundo o secretário, o assunto já está em debates com sindicatos da categoria e deve ser concedido de maneira gradual.

“A situação econômica é bastante complicada e todo mundo está vendo isso. O poder público só pode gastar o que está nos cofres. Temos que trabalhar com o orçamento que temos”,  afirma.

Agora, a LDO será analisada pela Câmara e poderá ter emendas adicionadas pelos vereadores. No ano passado, a proposta foi aprovada com 61 emendas ligadas à infraestrutura e meio ambiente. Ao todo, foram apresentadas 242 sugestões.

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