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Educação e Tecnologia

UFMS sobe no ranking mundial de universidades enquanto 87% das brasileiras caem

Levantamento mostra que UFMS passou da posição 1.396º para 1.367º no ranking liderado por Harvard, nos EUA

Por Silvia Frias | 02/06/2025 09:47
UFMS sobe no ranking mundial de universidades enquanto 87% das brasileiras caem
Um dos corredores da UFMS, em Campo Grande (Foto/Arquivo)

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) figura entre as sete instituições de ensino brasileiras que subiram no ranking do CWUR (Centro para Rankings Universitários Mundiais). No resultado geral, 46 das 53 listadas no top 2000 tiveram queda, o que representa 87% do total.

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A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) subiu no ranking do CWUR, passando da 1396ª para a 1367ª posição global. No contexto brasileiro, ocupa a 33ª colocação entre 53 instituições listadas. A edição de 2025 revela que 87% das universidades brasileiras tiveram queda, principalmente devido ao desempenho em pesquisa e à falta de apoio financeiro. O CWUR, que analisa 74 milhões de dados, classifica as universidades com base em quatro fatores: qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e pesquisa. A Universidade de Harvard lidera o ranking global, seguida por MIT e Stanford. A análise destaca a necessidade de melhorias no desempenho das instituições brasileiras para manter sua competitividade no cenário global.

Pela lista global, este ano, a UFMS passou da posição 1396º para 1367º. Levando em conta somente o recorte com as instituições brasileiras, das 53 instituições do País do top 2000 do levantamento, a UFMS figura na 33ª colocação.

O CWUR é organização que fornece conselhos sobre políticas, ideias estratégicas e serviços de consultoria a governos e universidades para melhorar os resultados educacionais e de pesquisa. A edição 2025 foi divulgada hoje.

Segundo reportagem da Folha, O CWUR informou que "o principal fator para o declínio das universidades brasileiras é o desempenho em pesquisa, em meio à intensificada competição global de instituições bem financiadas".

As outras universidades brasileiras que subiram no ranking foram a Universidade do Rio de Janeiro (de 401º para 331º), Universidade Estadual de Campinas (de 370º para 369º), Universidade de Brasília (de 836º para 833º), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (de 1465º para 1455º), Universidade Federal do Rio Grande (de 1677º para 1644º) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (de 1868º para 1836º).

"Com 53 universidades no ranking, o Brasil está bem representado entre as melhores universidades do mundo. No entanto, o que é alarmante é a queda das instituições acadêmicas devido ao enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao limitado apoio financeiro do governo", analisa Nadim Mahassen, presidente do CWUR.

No ranking global, a americana Universidade de Harvard é, pelo 14º ano consecutivo, a principal do mundo. É seguida por outras duas instituições privadas dos EUA, MIT e Stanford, enquanto Cambridge e Oxford do Reino Unido –classificadas em quarto e quinto lugar, respectivamente– são as instituições públicas de ensino superior mais bem avaliadas do mundo. O restante do top dez global é completado por universidades privadas dos EUA: Princeton, Pensilvânia, Columbia, Yale e Chicago.

O CWUR analisou 74 milhões de pontos de dados baseados em resultados para classificar universidades de todo o mundo de acordo com quatro fatores: qualidade da educação (25%), empregabilidade (25%), qualidade do corpo docente (10%) e pesquisa (40%). Este ano, 21.462 universidades foram classificadas, e aquelas que ficaram no topo entraram na lista Global 2000, que inclui instituições de 94 países.

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