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Eficácia de 50,4% não preocupa, e maioria diz querer tomar Coronavac

Enquete se encerrou hoje e maioria (64%) afirmou querer tomar a vacina sino-brasileira

Guilherme Correia | 14/01/2021 08:13
Pesquisador segura doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 (Foto: Reprodução/Instituto Butantan)
Pesquisador segura doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 (Foto: Reprodução/Instituto Butantan)

Com a compra de todas as doses anunciada pelo Ministério da Saúde, a vacina sino-brasileira Coronavac teve a taxa de eficácia global divulgada nesta semana. Segundo estudo do Instituto Butantan, que produz o imunizante em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech, o índice é de 50,38% para todos os grupos analisados.

Mesmo que essa análise aponte eficácia próxima a 100% para pessoas que desenvolveriam casos graves da covid-19 (internação e/ou óbito), e taxa de 78% para casos leves que precisariam de atendimento médico, o número pouco superior a 50% causou algumas dúvidas para parte da população.

É importante ressaltar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda imunizações com eficácia igual ou superior a 50%, já que as campanhas de vacinação têm caráter de chegar ao máximo possível de pessoas de forma a controlar totalmente a doença. Além disso, o número da Coronavac pode ser visto como "baixo" já que considera até quem pegaria a doença e não sentiria nada.

Para saber como os leitores têm reagido aos números dessa vacina, a enquete que se encerrou hoje (14) perguntava se "você segue querendo a vacina após eficácia da Coronavac ficar em 50,4%?". O resultado, maioria (54%) dizendo que sim, mostra que boa parte dos moradores locais - que provavelmente a terão disponibilizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) - estão confiantes.

Nos comentários do Campo Grande News, alguns dizem apenas "não" para a pergunta feita. Outros não se contentam apenas com o "sim", "óbvio" ou "claro" e até questionam a aplicação: "vai ser na bunda ou no braço?". Por fim, há também quem afirme que vai tomar sob a condição de "se informar em como ela [vacina] age".

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