Atletas e militares compartilham experiências na 5ª Corrida do Fogo
Prova organizada pelo Corpo de Bombeiros tem trajetos de 5, 10 e 21 km no Parque dos Poderes
A Corrida do Fogo reuniu a tropa do Corpo de Bombeiros e cerca de 950 atletas na tarde deste sábado, no quartel do 6º grupamento, situado no Parque dos Poderes, onde a largada ocorreu com os militares correndo em formação e entoando gritos de guerra para abrir a prova, que teve como objetivo valorizar o esporte e fortalecer a integração entre civis e militares. O evento movimentou percursos de 5 km, 10 km e 21 km. A organização estruturou a edição para entregar uma experiência mais confortável ao participante.
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A tradicional Corrida do Fogo reuniu cerca de 950 atletas e militares do Corpo de Bombeiros no Quartel do 6º GBM, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. O evento, que chegou à sua quinta edição, ofereceu percursos de 5, 10 e 21 quilômetros, com premiações em dinheiro para os três primeiros colocados. A competição, idealizada pelo capitão Henrique Falcão, busca integrar civis e militares através do esporte. Entre os participantes, destacam-se histórias como a de Claudemir Gomes da Silva, bicampeão dos 5 km, e da professora Jaqueline Farias, que encontrou na corrida um remédio para a saúde mental.
O capitão Henrique Falcão, idealizador do evento, afirmou que a prova chega ao quinto ano com pausa apenas durante a pandemia. Ele destacou que a edição incorporou melhorias na área de alimentação e instalou totem para orientar o público. “O principal objetivo é dar boa experiência para o atleta e evitar qualquer desconforto”, disse Falcão.
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Henrique explicou que as inscrições ocorreram no site da K+ e reuniram corredores das categorias civil e militar. Ele afirmou que sua formação contribui diretamente para o formato atual da prova. “Eu sou educador físico e triatleta, então trouxe essa vivência para dentro da corporação, e isso foi super bem aceito”, relatou o organizador.

A premiação contemplou os três primeiros colocados com troféus e valores de R$ 300, R$ 200 e R$ 100. O capitão disse que o crescimento do público acompanha o interesse crescente por corridas de rua na cidade. Ele afirmou que a procura aumenta a cada ano.
O bicampeão dos 5 km, Claudemir Gomes da Silva, voltou ao topo do pódio após vencer também no ano passado. Ele atribuiu o resultado ao conjunto de treino, rotina de trabalho e fé. “A corrida é uma transformação para mim”, afirmou Claudemir.
O atleta, de 45 anos, contou que trocou o futebol pela corrida de rua após perceber que precisava depender apenas do próprio esforço. “No futebol eu dependia dos outros; na corrida eu dependo só de mim, dos meus acertos e dos meus erros”, disse o gerente de transportadora. Ele ressaltou que alterna treinos leves, longos e de velocidade para manter o ritmo.

O militar da Marinha Jorge Glória, de 59 anos, participa da Corrida do Fogo todos os anos e corre há quase duas décadas. Ele conheceu a edição deste ano por meio do grupo Face Runner e decidiu participar para manter a regularidade no esporte. “A corrida nos dá preparo físico e também interação social”, afirmou Jorge.
Jorge explicou que o hábito se torna ainda mais importante após os 50 anos. “A gente percebe que precisa se mexer, precisa fazer alguma atividade física”, disse o corredor. Ele destacou que Campo Grande vive um ciclo positivo de eventos. “Praticamente todo fim de semana tem corrida na cidade”, comentou o veterano.
A professora Jaqueline Farias, de 47 anos, participou pela primeira vez e escolheu os 10 km como treino para uma prova de 21 km em Bonito. Ela corre três vezes por semana e busca melhorar seu tempo. “Quero fazer abaixo de 54 minutos”, afirmou Jaqueline.
Moradora do bairro Tiradentes, ela iniciou na corrida após enfrentar o início de uma depressão. A prática se tornou parte essencial da rotina. “A corrida é o meu remédio para manter a saúde mental”, disse a professora. Ela afirmou que o bem-estar físico veio como consequência do processo.
A professora de física Gabriela Bueno, de 57 anos, também tratou a Corrida do Fogo como prova-alvo do ano. Ela começou a correr há dois anos, motivada justamente pelo evento. “A Corrida do Fogo é diferenciada porque a organização e a vibe são muito boas”, afirmou Gabriela.
Gabriela treina três vezes por semana e considera o evento importante para fortalecer o esporte no Estado. Ela disse que pretende disputar os 10 km no próximo ano. A corredora explicou que a estrutura faz diferença para quem escolhe a prova como meta no calendário esportivo.
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