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Esportes

Brasileiros pedem ajuda americana para prender corruptos do futebol no Brasil

Paulo Nonato de Souza | 06/11/2017 18:03
A faixa em inglês, estrategicamente atrás de Marim, pede aos Estados Unidos para que intervenha no futebol brasileiro, em fase terminal por culpa da corrupção
A faixa em inglês, estrategicamente atrás de Marim, pede aos Estados Unidos para que intervenha no futebol brasileiro, em fase terminal por culpa da corrupção

“EUA, nos ajudem a prender os brasileiros corruptos que administram o nosso futebol. Cadeia neles”.

A súplica em inglês estampada em uma faixa bravamente ostentada por Moisés Campos, de 62 anos, ex-funcionário da CBF (entre 1989 e 1996) e o funcionário público do Estado do Rio, Valmir Diniz, de 54 anos, marcou a saída de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, preso por corrupção nos Estados Unidos, do primeiro dia de seu julgamento no Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York.

Eram só dois brasileiros, mas como no mundo moderno volume de gente em movimentos de apoio ou de protesto é o que menos importa, a ação de Moisés Campos e Valmir Diniz teve dimensão mundial. Eles viajaram aos Estados Unidos especialmente para protestar contra o ex-presidente da CBF. Assim que Marin e seus advogados saíram do prédio do tribunal, foram cercados com a faixa em inglês

Campos e Diniz também citaram os nomes de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, que também são acusados de crimes de corrupção por autoridades dos EUA, mas estão no Brasil. Del Nero, por exemplo, sequer viaja com a Seleção ao exterior com medo de ser preso pelas autoridades americanas.

O primeiro dia do julgamento de José Marin e outros dois cartolas sul-americanos acusados de corrupção – o peruano Manuel Burga e o paraguaio Nicolas Leoz – foi dedicado ao início da formação do juri, processo que deve durar até quinta-feira. Na semana que vem, a partir do dia 13, a promotoria começará a apresentar as provas e ouvir as testemunhas.

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