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Jogo Aberto

Bernal proíbe imprensa em creche

Edivaldo Bitencourt | 26/09/2013 06:00

Não vou ceder - O governador André Puccinelli (PMDB) destacou que não pretende ceder ninguém do PMDB para nenhum dos partidos novos que tiveram seu registro confirmado ontem pelo TSE, em relação a um possível pedido de apoio do deputado federal Paulinho da Força, criador do Partido Solidariedade, para que André indicasse lideranças para "tocar" o partido aqui no Estado, o governador desconversou, mas não negou o pedido.

Se ele indicar - O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) afirmou que caso André indique alguém para comandar o Solidariedade aqui no Estado, ele acredita que esta liderança seja do PMDB, ou seja, um parceiro político do governador. "Se o André indicar certamente o escolhido vai, sem problemas", resssaltou ele.

Puxão de orelha - Durante a solenidade em comemoração ao dia do agente penitenciário, o governador brincou com Eduardo Rocha dizendo que ele lhe daria um "puxão de orelha". Eduardo havia dito que iria para uma sessão, no entanto apareceu no evento. "Tinha me falado que tinha compromisso, uma sessão, mas enfim apareceu".

Conversa curta - O secretário de Obras, Edson Giroto, foi até a solenidade onde o governador André Puccinelli estava sentou ao seu lado teve uma conversa curta e sigilosa e logo depois foi embora. À imprensa Giroto apenas destacou que apesar do convite do PR, irá seguir o que André determinar. "O que ele disser eu faço".

Nada a acrescentar - O deputado estadual Lauro Davi (PSB), vice-presidente da CPI da Saúde, afirmou que o possível depoimento do deputado federal e ex-secretário de saúde, Luis Henrique Mandetta (DEM), não iria acrescentar muito a comissão, já que o importante seria o envio da documentação em relação ao seu período que ficou a frente da pasta. "Os dados e documentos já bastam, o depoimento não seria importante".

Segurança reforçada – A reunião do prefeito Alcides Bernal com as diretoras de Ceinfs (Centros de Educação Infantil) não foi apenas tensa. A segurança também foi reforçada especialmente para o encontro. O clima de “terror” dominou a conversa.

Lacradas – Bernal determinou que as diretoras lacrem, literalmente, as creches. A ordem foi clara e objetiva: impedir o acesso de equipes de filmagens e jornalistas. E ainda obrigou os dirigentes a assinarem documentos dizendo que não falta merenda, papel higiênico e material de limpeza nos estabelecimentos. E os pedidos só podem ser feitos por telefone ou viva voz, nada por escrito.

Homens problemas – O PT e o PMDB, em lados opostos, estão com os seus homens problemas. Enquanto navega na base de Bernal, os petistas não conseguem impedir declarações polêmicas do vereador Zeca do PT. Já os peemedebistas não conseguem dominar Paulo Siufi, que é radicalmente contra o prefeito.

Meta – Paulo Siufi estabeleceu como meta cassar o mandato de Alcides Bernal. Ontem, antes do encontro do PMDB, ele reiterou que vai pedir a instalação da Comissão Processante e até pode deixar o partido se não tiver acolhida dos demais colegas.

Motivo – O vereador Marcos Alex, líder do prefeito na Câmara, anda preocupado com a repercussão dos rompantes de Bernal. Ele vem ressaltando que o chefe do executivo só vem reagindo aos ataques, feitos pela imprensa e pela grande oposição na Câmara.

(colaboraram Leonardo Rocha e Kleber Clajus)

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