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Líder abre disputa entre blocos na Assembleia

Humberto Marques | 03/05/2019 06:00

Fora de ordem – O chamado G-10 teve um dia de tensão nesta quinta-feira (2), depois de seu líder, Gerson Claro (Progressistas), negar pedido para abertura de sessão extraordinária na Assembleia Legislativa para votar projeto que trata do financiamento do esporte. Faltou combinar com os colegas do blocão, que eram a favor da medida, e ao fim da sessão, eram só reclamações.

Balança – Aproveitando o momento de discordância, Márcio Fernandes (MDB), líder do G-9 –o segundo bloco em número de deputados estaduais– disse que convidaria integrantes do blocão que estejam insatisfeitos para ampliar o seu grupo. “As portas estão abertas e já fiz o convite informal, quem sabe podemos virar até um G-15”, disse o emedebista.

Forças – O alinhamento entre blocos na Assembleia vai além de uma posição uníssona em votações –o que faltou para o G-10 nesta sexta. Quanto maior o agrupamento, mais espaços em comissões parlamentares o grupo ocupa (o maior bloco está em todas com até dois membros), ganhando assim vigor político nas discussões dentro do Palácio Guaicurus.

Timing – Carlos Alberto David (PSL) cobrou o Tribunal de Justiça, ontem, quanto a demora na implementação do Cadastro Estadual de Pedófilos. A proposta, de autoria do deputado estadual, foi sancionada em 2017 e, até agora, aguarda uma parceria entre o TJ e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública para a divulgação da lista de condenados ser disponibilizada.

Couro grosso – Ainda na Assembleia, João Henrique Catan (PR) voltou a se queixar da falta de resposta a muitos dos requerimentos que enviou a poderes e empresas, solicitando informações diversas. “Como dizem os colegas, se não tiver respostas, temos que engrossar o couro e esta Casa de Leis tem couro grosso”, disparou o deputado.

Fim de papo – O Tribunal de Contas do Estado pôs um ponto final na discussão entre a validade ou não do contrato entre a Prefeitura da Capital e a CG Solurb, para coleta e destinação do lixo. Por unanimidade, o pleno seguiu o voto do conselheiro Ronaldo Chadid que, liminarmente, em 2 de janeiro de 2017, manteve a validade do termo.

Normal – A decisão do TCE, de 30 de abril, sanou omissões na manifestação original, que anulou um ato de 2016, do então prefeito Alcides Bernal (Progressistas), que suspendeu a contratação da Solurb, assinado em 2012. Logo no início do mandato de Marquinhos Trad (PSD), o tribunal revalidou o contrato, alegando que o mesmo seguiu a ordem jurídica.

No ponto – Ficou para as 8h desta sexta-feira (3) a manifestação do Consórcio Guaicurus sobre a “intimação” dada pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande para trocar, em 15 dias, 48 dos 505 veículos da frota do transporte coletivo que estão acima da idade mínima de 5 anos de uso, sob pena de ser multado em R$ 2,7 milhões. O presidente do consórcio, João Resende, comentará a decisão no Terminal Bandeirantes.

Chamada em espera – Sete anos depois de o pedido do Ministério Público Federal chegar à Justiça, em 2012, a 1ª Vara de Corumbá obrigou a Claro/Embratel a instalar telefones públicos nas comunidades ribeirinhas de Barra do São Lourenço e Paraguai Mirim. A alegação é de que a lei que abriu o setor de telefonia do país, em 1997, prevê aparelhos em todas as localidades com mais de 100 habitantes.

Ligação inconveniente – Telefonemas recebidos da ex-namorada, Pâmela Ortiz de Carvalho, 36, levaram um investigador da Polícia Civil em Campo Grande a prestar depoimento no Fórum da Capital na segunda-feira (6). O próprio policial denunciou o caso. Pâmela, que dizia ser motorista de aplicativo, é a assassina confessa da idosa Dirce Santoro Guimarães, 79.

Colaboraram Mayara Bueno, Clayton Neves e Leonardo Rocha

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