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Jogo Aberto

Morde e assopra entre secretário de Saúde e prefeito

Ângela Kempfer | 01/03/2019 06:00

Morde - O secretário de Saúde de Campo Grande, Marcelo Vilela, garantiu que também faz ronda pelos postos para verificar a qualidade do atendimento. "Só não fico mostrando", justificou, em referência aos vídeos produzidos pelo prefeito Marquinhos Trad nas últimas semanas.

Assopra - Mas na sequência, defendeu a maneira do chefe trabalhar, depois de muitas críticas de médicos e de vereadores durante prestação de contas da saúde, ontem na Câmara. "É o jeito dele", argumentou sobre a peregrinação de Marquinhos em unidades de saúde.

Devassa - O presidente da Fiems, Sérgio Longen, também teve decretada quebra de sigilo fiscal, referente ao período entre 2002 e 2018. É uma devassa é tanto no imposto de renda. Já havia sido noticiado bloqueio de 4 veículos e também de até R$ 400 milhões na conta dele.

Famosos - Depois da Assembleia Legislativa homenagear PMs que socorreram mãe e filho durante enxurrada na Capital, a Câmara Municipal também entregou moções ao 1º Sargento Rodson Cleiver Viana da Cruz, ao 2º Sargento Ronei Marques do Carmo e aos cabos Ednaldo Vital do Nascimento Junior, João Mendes de Almeida e Samuel Barbosa de Lima. Todos são do 1º Batalhão da PM e, na última terça-feira (26), resgataram a mulher e a criança de carro que foi arrastado pela enxurrada na Avenida Euler de Azevedo.

Midiáticos - A equipe da PM anda tão orgulhosa do “feito” durante o temporal que resolveu curtir mesmo o momento de fama. Já voltou ao local do salvamento duas vezes, primeiro para entrevistas e ontem para agradecer comerciante que emprestou corda para o resgate no meio da enxurrada.

Louvores - A Polícia Militar está em alta realmente no poder Legislativo. Na sessão da Câmara de quinta-feira, também foram homenageados o sargento Laércio Alves dos Santos e o Cabo Moacir Pereira Braga, ambos lotados no 10º Batalhão da Polícia Militar. No dia 22 de fevereiro, eles resgataram avó e neta de incêndio em um caminhão, usado como bilheteria de circo, que estava instalado no Jardim Los Angeles, em Campo Grande.

Culpa é delas – Os vereadores até tentaram celebrar o voto feminino, mas no fim da conversa as mulheres ainda saíram como culpadas pela falta de representatividade no Legislativo. Hoje são duas vereadoras eleitas na Câmara e nenhuma deputada na Assembleia. O vereador Jeremias Flores (Avante) usou a Tribuna ontem para lembrar os 87 anos do voto feminino. Mas André Salineiro (PSDB) acabou culpando as mulheres por baixa representatividade no Legislativo. “Mulher não vota em mulher?”, disse.

Foto da discórdia - Durante apresentação de um casal de SP, que em dois dias furtou 7 agências bancarias em Campo Grande, a imagem na camiseta do preso acabou gerando bate-boca entre colegas. Sensata, a assessora da Polícia Civil pediu para que a cobrissem a camiseta do homem que exibia a imagem de uma mulher apontando arma para o pescoço, sob argumento de que esse tipo de divulgação incita a violência.

Nem um nem outro - De forma bem grosseira, o colega de polícia deu um chega pra lá na assessora e mandou a moça procurar o delegado. Constrangida, ela continuou argumentando que não tem como publicar uma foto agressiva em site que faz campanha contra a violência. No fim das contas, não entrou imagem no post da página da Policia Civil.

Pela metade - Em grupo do WhatsApp, músicos reclamam da Lei do Silêncio que impede bares de continuar com a música ao vivo. Com 10 anos de experiência na noite, cantor garante que o salário caiu de R$ 3 mil para R$ 800,00 por mês. Eles também questionam a fiscalização que só se bate em estabelecimentos centrais ou em bairros nobres, esquecendo a periferia onde o som alto também atormenta.

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