ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Jogo Aberto

Prefeito causa revolta ao cancelar folga de fim de ano

Adriel Mattos e Nyelder Rodrigues | 19/11/2021 06:00
Vereadores tentaram demover prefeito (ao centro, de camisa branca), mas não houve acordo. (Foto: Reprodução/Facebook)
Vereadores tentaram demover prefeito (ao centro, de camisa branca), mas não houve acordo. (Foto: Reprodução/Facebook)

Sem recesso – O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PSOL), provocou a ira de servidores e vereadores ao cancelar o tradicional recesso de fim de ano. Funcionários públicos que quiserem a folga terão que compensar.

Nem podia – Ao assinar o decreto, Danieze justificou que o Estatuto do Servidor Municipal não prevê férias coletivas. Caso o trabalhador deseje folgar na semana de Natal ou de Ano Novo, precisará compensar 36 horas, trabalhando pelo menos meia hora antes ou depois da folga.

Vai descontar – Assim, cada órgão deverá operar com pelo menos metade do efetivo. O servidor que não compensar as horas até 31 de janeiro de 2022, terá desconto no salário de fevereiro.

Não gostei – A vereadora Edervânia Malta (DEM) questionou a mudança. “Na verdade, o recesso existe e está no decreto, mas é opcional. O servidor pode optar por trabalhar ou não”, escreveu no Facebook.

Mas nós gostamos – Por outro lado, cidadãos aprovaram a medida. “A atitude do prefeito está corretíssima, eu trabalho numa empresa privada e também vou trabalhar na véspera de Natal e Ano Novo”, comentou Evanildo Franklin no post de Edervânia.

Vem aí – O deputado estadual Lucas de Lima quer homenagear os influenciadores digitais do Estado. Ele pediu a reserva do plenário da Assembleia Legislativa para 6 de dezembro.

Pesado – Em discurso no espaço de palavra livre da Câmara Municipal, ontem (18), o vereador Marcos Tabosa (PDT) foi duro nas críticas ao prefeito Marquinhos Trad (PSD), chegando a chamar o chefe do Executivo campo-grandense de “peraltinha” e “malandrinho” por causa de intervenções em prédios recém-inaugurados.

De onde veio? – Tabosa reclamou que a unidade de saúde do Bairro Sírio Libanês, inaugurada em maio de 2017, precisou passar por uma pequena reforma com apenas quatro anos de funcionamento, e cobrou de onde saiu o dinheiro - reportagem do Campo Grande News na data revela que veio do fundo de manutenção da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Teve mais – Ele ainda cobrou revitalizações em outras unidades, como a do Nova Esperança e do Jockey Club, que segundo ele, são “um lixo” - na mesma reportagem do Campo Grande News, é revelado plano de reforma dessas e outras unidades. Outra providência cobrada foi a solução das goteiras do recém-reformado Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis (Guanandizão).

Tropa de choque – Após a fala de Tabosa, vereadores que apoiam Marquinhos Trad logo foram defender o prefeito, entre eles, os peessedistas Delei Pinheiro, Beto Avelar e Valdir Gomes. “São palavras mesquinhas soltas nessa tribuna, falando besteiras. Tribuna não é lugar de brincadeira”, frisou Otávio Trad, aliado e sobrinho do prefeito.

Nos siga no Google Notícias