Promessa para 2026 deixa secretário desesperado
Rindo de desespero - O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) projetou para julho de 2026 a conclusão de todos os andares já construídos do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, que ainda não estão equipados nem finalizados. Para que a unidade funcione em 100%, faltam ser abertos três pavimentos. Ao ouvir a fala, o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, levou as duas mãos à cabeça, num gesto de desespero.
Com o chapéu alheio - O tom foi de brincadeira, mas deixou claro que o deputado se empolgou com uma promessa difícil de o poder público cumprir. A cena aconteceu durante a inauguração do quarto andar do hospital. As obras custaram R$ 1,2 milhão em recursos estaduais. Privado e de caráter filantrópico, o Alfredo Abrão tem recebido aportes do governo e de emendas parlamentares para se consolidar como referência em atendimento oncológico pela rede pública de Mato Grosso do Sul.
Virando fundação - A Prefeitura de Campo Grande deu mais um passo para oficializar a mudança da Secult (Secretaria Executiva de Cultura) com a criação do quadro de pessoal da Fundac (Fundação Municipal de Cultura). De acordo com a publicação do Diogrande desta segunda-feira (1º) a Fundação terá 204 cargos que vão desde assistente administrativo até musicista, além de quadros como jardineiro, pintor e encanador.
Antes tarde - O secretário-executivo da Cultura, Valdir Gomes, reconheceu o atraso da recriação da Fundação, prometida no início do ano após a reforma administrativa da Prefeitura, mas garantiu que esses são os últimos detalhes para a mudança. Segundo ele, ainda deverá sair a exoneração de todos que hoje estão na Secult e a nomeação na Fundação.
Menos papel - Campo Grande planeja acelerar a digitalização de serviços públicos nos próximos quatro anos. A proposta é reduzir a burocracia, abrir mais canais online e integrar sistemas internos para dar agilidade ao atendimento. A ideia é aproximar a gestão da população, diminuindo filas e facilitando o acesso a documentos e solicitações. Essa e outras metas estão no Plano Plurianual apresentado à Câmara de Vereadores.
Lista de prioridades - Não é só tecnologia: a prefeitura também quer investir em formação contínua para os servidores. A lógica é preparar equipes técnicas para lidar com novas demandas, oferecendo treinamentos e atualizações constantes. A aposta é que um funcionalismo mais qualificado reflita em serviços públicos mais eficientes.
Decisões guiadas - Outro ponto é o uso de indicadores e dados para definir prioridades de investimento, planejamento urbano e gestão financeira. A promessa é de decisões mais racionais e menos improviso. Além disso, o plano fala em fortalecer a transparência e o controle social, garantindo que a população possa acompanhar de perto como o dinheiro público é aplicado.
Voando alto - Durante a campanha municipal de 2024, o PT gastou R$ 1,8 milhão com jatinhos fretados, incluindo um voo que partiu de Campo Grande (MS) rumo a Belo Horizonte (MG) levando a então presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann. Esse trecho foi registrado em contrato de R$ 130,1 mil com a empresa Rima Aviação, que também operou outros deslocamentos de petistas pelo país.
Enxugando gelo - Mais uma morte, novamente a necessidade de debater os serviços públicos. Com o estupro e assassinato de menina de seis anos na semana passada, em Campo Grande, a deputada Gleice Jane (PT) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa solicitando que o Governo do Estado crime de um programa de capacitação continuada destinado aos conselheiros tutelares de todos os municípios de Mato Grosso do Sul.
Mais plural - Ela também pediu que a reitora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Camila Ítavo, seja acionada e que os cursos abordem temas como relações étnico-raciais, gênero e diversidade, considerados fundamentais para o aprimoramento do atendimento à infância e adolescência no estado.