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Jogo Aberto

Reinaldo diz que ação contra o crime não pode ser só no RJ

Marta Ferreira | 10/10/2017 06:00

Mal gerido – Neste ano, o Ministério da Justiça e Segurança Pública gastou R$ 185,77 milhões do FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública), conforme o Portal da Transparência do Governo federal. O fundo foi mencionado na segunda-feira (dia 9) pelo governador Reinaldo Azambuja ao falar, nesta segunta-feira, sobrere a necessidade de investimentos na fronteira. O recurso do FNPS poderia ser melhor aplicado, com ações de fiscalização mais intensas na faixa de fronteira, por exemplo, segundo Reinaldo

Não só na Rocinha – Para o governador, o combate ao narcotráfico não deve se limitar às favelas, mas deve também buscar reduzir o caminho feito pelas drogas. “Não adianta combater o tráfico de drogas lá na Rocinha se as fronteiras ficam abandonadas. É preciso fechar o caminho das drogas, que vêm da Bolívia e do Paraguai”, deu a dica o governador Reinaldo Azambuja.

Sugestão – O governador e gestores de outros estados querem mudança na legislação brasileira, aumentando o rigor no combate ao narcotráfico, com especial atenção às fronteiras. A reivindicação será apresentada ao presidente Michel Temer no dia 27 deste mês em reunião a ser realizada no Acre. Que mudanças serão?

Vantagem - Reinaldo citou que o nosso Estado soube lidar melhor com a crise, devido à diversidade da economia, que já tem até 12 produtos para exportação, diferente do Mato Grosso. "Lá, eles ainda têm muita dependência da exportação de grãos, o que não abre outras alternativas, sofrendo mais nestes períodos de recessão na economia, mesmo sendo os maiores produtores neste ramo".

Mercado aberto - O governador voltou a dizer que o Brasil e o próprio Mato Grosso do Sul podem se beneficiar pela necessidade de se aumentar a produção de alimento no mundo, para atender a demanda dos próximos 40 anos. "Vai precisar dobrar e apenas algumas regiões como Africa e América do Sul tem área e espaço para expandir".

Consórcio - O secretário de Desenvolvimento e Produção, Jaime Verruck, citou que está ocorrendo um caminho inverso no campo, nos últimos tempos. Os agricultores estão aproveitando para ampliar os negócios para pecuária, o que antigamente era justamente o contrário, com pecuaristas buscando a produção de grãos ou outros alimentos.

Sem licitação - Tem dado o que falar nos corredores do poder em Dourados a informação de que a Fundação de Serviços de Saúde do município organiza a contratação de uma assessoria jurídica por R$ 80 mil/mês. A contratação seria por por carta-convite, com dispensa de processo licitatório.

Má hora - A notícia repercute muito mal pelo momento vivido pela prefeitura: servidores sem reajuste, escalonamento de salários, briga para mudar planos de cargos do funcionalismo e buraqueira nas ruas. A Funsaud é responsável pelo gerenciamento do Hospital da Vida e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Passeando - Com a demora para instalação, a estátua do poeta Manoel de Barros vai "passear" novamente. Aberto à visitação no Marco (Museu de Arte Contemporânea), em Campo Grande, o monumento deve ser colocado na estrutura que será montada pelo governo estadual no Parque das Nações Indígenas, que em 11 e 12 de outubro será palco de apresentações musicais em comemoração ao aniversário de 40 anos de MS.

 

(Com Leonardo Rocha, Osvaldo Junior e Mayara Bueno)

 

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