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Jogo Aberto

Simone Tebet sob dois pontos de vista

Humberto Marques | 04/02/2019 06:00

Domingão – André Puccinelli (MDB) matou um pouco a saudade do Parque dos Poderes neste domingo (3). Ao lado do filho e outros parentes, alugou bicicleta e arriscou um passeio pela região na qual bateu ponto por oito anos. Cena que até dezembro passado só podia ser idealizada, já que foi naquele mês que o ex-governador conseguiu a liberdade cerca de cinco meses depois de ser preso durante investigações da Lama Asfáltica.

Duas versões – Simone Tebet (MDB) chegou ao fim de semana observando extremos nas avaliações sobre si. A senadora se viu acusada, de um lado, de novamente rejeitar o papel de protagonista em uma disputa enquanto, do outro, foi aplaudida por bater de frente e ajudar na derrota de Renan Calheiros (MDB-AL) na corrida pelo comando do Senado.

O tempo passa – Em 2018, semanas depois de rejeitar disputar o governo estadual, Simone já aparecia como nome viável para a Mesa Diretora do Senado. Na quinta-feira (31), foi derrotada no MDB e viu o partido apoiar Renan. Manteve o discurso contrário ao desafeto e articulou a oposição. A movimentação foi decisiva na vitória do até então desconhecido Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Batendo na mesa – Recorte da tumultuada eleição no Senado: Simone questionou se teria tempo garantido ao microfone para falar, “ameaçando” o presidente da sessão, José Maranhão (MDB-MA), de que, do contrário, iria se inscrever na disputa. O senador, aliado de Renan, disse que ela não precisaria se preocupar. Pelo sim, pelo não, Simone lançou a candidatura avulsa, retirada horas depois.

Bidu – Nelsinho Trad deixou o Senado na sexta-feira (1º) com fama de “profeta”. Em meio ao entrevero sobre o voto aberto, que adiou a eleição da Mesa, disse a Antônio Anastasia (PSDB-MG) que a disputa teria interferência do Judiciário. Pouco depois, Dias Toffoli, do STF, ordenou que a votação fosse secreta. Sábado (2), antes do “bom dia” do mineiro, ouviu do colega os parabéns pela correta previsão.

Live – Quem segue a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL) por, ao menos por alguns instantes, literalmente se sentir no meio do furdunço que se tornou o Senado na noite de sexta-feira. Adepta das redes sociais, a senadora realizou transmissão ao vivo das discussões no plenário, permitindo que a população visse em computadores e smartphones detalhes da discussão.

Terceira opção – Soraya, diferente de Simone e Nelsinho, havia aberto seus candidatos desde o início: em 14 de dezembro, na diplomação, admitiu votar na colega de bancada. Depois, seguindo a orientação do seu PSL, reforçou que Major Olímpio (SP) era sua primeira escolha. Nenhum dos candidatos ficou até o fim da disputa, e Soraya também apoiou Alcolumbre.

Viral – Postagem de Fábio Trad (PSD) sobre a situação do ex-presidente Lula viralizou em redes sociais. O deputado federal não apoiou o petista, mas sim se solidarizou com a negativa, dada pela Vara Federal de Curitiba, para que ele acompanhasse o velório do irmão, Vavá. Advogado, Fábio lembrou que essa prerrogativa é garantida a todos os presos. Lula só teve aval do STF para ir ao enterro já quando o mesmo acontecia, recusando-a.

Se a moda pega – Recomendação do promotor Adriano Barrozo da Silva, assinada ainda em dezembro e que sai nesta segunda-feira (4) no Diário Oficial do Ministério Público Estadual, manda a Prefeitura de Sonora fiscalizar um posto de combustíveis da cidade, que se tornou ponto de encontro de pessoas que parecem ignorar a natureza do comércio.

Comum – O promotor reforça a necessidade de as bombas ficarem a, no mínimo, 5 metros de instalações comerciais ou locais de concentração, admitindo multar e até interditar o posto –que também deve evitar as aglomerações. Na Capital, comércios do tipo viraram points na madrugada, sobretudo os que têm conveniências, com direito a som alto e vizinhos incomodados –sobre a distância dos pontos de abastecimento, não há notícias de irregularidades.

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