ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Jogo Aberto

“Xadrez” da reforma no governo só termina com anúncio oficial

Anahi Zurutuza e Gabriela Couto | 22/02/2021 06:00

Xadrez - Até a batida de martelo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre quem fica e quem sai do comando das secretarias e autarquias estaduais, a partida de xadrez está sendo jogada. O chefe do Executivo estadual marcou o anúncio oficial das mudanças para às 7h45 de hoje. Até pouco antes desse horário, contudo, ainda rolam os dados.

Balcão de apostas – Neste domingo, o balcão de apostas sobre quem ganha importância ou cargo no governo também não parou. Apenas dois nomes estão certos. Como antecipou o Campo Grande News, Eduardo Riedel vai para a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) e Sérgio Murilo, presidente do Podemos no Estado, assume o lugar do braço direito do governador na Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica).

Contracheque – Reinaldo Azambuja está entre os três governadores do Brasil que têm os melhores salários. Segundo apurou Lauro Jardim, colunista da Folha de S. Paulo, Acre, Sergipe e Mato Grosso do Sul pagam R$ 35,4 mil mensais aos chefes dos respectivos Executivos estaduais.

Menor salário – Pernambuco é a unidade de faderação que paga o menor salário, R$ 9,6 mil. À frente do estado mais rico do país, João Doria ocupa a 17ª posição com R$ 23 mil, também informou a coluna.

Capacitação – Depois de anunciar mudanças na gestão, mas manter o primeiro escalão como já estava em seu primeiro mandato, o prefeito Marquinhos Trad (PSD), comprou curso para os secretários.

Para gestores - O tema da capacitação é “Governança Pública, Compliance, Sistemas de Controle, Dados Abertos e Combate à Corrupção”.

Marielle, presente! – Além da deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ), que usou camiseta para lembrar o assassinato da vereadora Marielle Franco durante a votação sobre a manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), Fábio Trad também fez questão de citar a execução.

Apelou – Para o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Silveira usou tom emocional “numa estratégia para sensibilizar os colegas” e apelou falando sobre sua família. “Mas aí eu lhe pergunto: será que o deputado pensou na família da Marielle Franco, quando ele quebra a placa? Será que o deputado pensou na família do cidadão Fachin (não do ministro, mas do cidadão que é pai, esposo)? O deputado não pensou”, afirmou Fábio Trad ao votar.

Limite – Para a senadora Simone Tebet, o caso Daniel Silveira alerta para os limites da imunidade parlamentar. “Não é só um direito, é um dever, no sentido de eu poder, para defender o povo, a sociedade, o estado de Mato Grosso do Sul, ter liberdade de expressão, gestos e palavras. Se eu usar a imunidade parlamentar para cometer crime ou para me defender na minha vida privada, ela não tem sentido e não é essa razão do que consta na Constituição”.

Histórico – A senadora Simone Tebet classificou como histórica a decisão da Câmara dos Deputados de manter a prisão do deputado. “Estamos falando de um deputado que alegou que tinha imunidade e tinha o direito de dizer o que bem entendesse sobre quem quer que fosse. Ele não só usou o direito de expressão, que todos têm, ele imputou crimes a ministros do Supremo, fez ameaças, atentou contra a democracia, falou em retorno do AI-5, estimulou a violência”, lamentou.

Nos siga no Google Notícias