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Arquitetura

Casa colonial e rústica tem acabamento artesanal e janelas se abrem para jardim

Elverson Cardozo | 08/07/2014 06:23
Casa chama atenção pela fachada, com janelas em madeira maciça e acabamento artesanal. (Foto: Marcos Ermínio)
Casa chama atenção pela fachada, com janelas em madeira maciça e acabamento artesanal. (Foto: Marcos Ermínio)

Quando deixou Alagoas para morar em Campo Grande, há 43 anos, a professora aposentada Maria Giselda Albuquerque Costa, 76, foi parar em uma casa comum, na Rua Arthur Jorge, mas com o passar do tempo viu a necessidade de ter um espaço que tivesse mais a ver com ela e com a vida na fazenda, passando que não esquece.

Ela contratou, então, um arquiteto de São Paulo para projetar uma residência rústica, colonial, com acabamento artesanal e janelas que abrissem para um jardim. O imóvel saiu como o planejado e foi entregue há 28 anos.

Construída em 4 terrenos, a casa, que fica na rua Colina, bairro Miguel Couto, chama a atenção de quem passa pelo local, primeiro, pelo cercado com portões de ferros vazados, sustentados por toras de aroeira e, depois, pelo imenso jardim ladeado por paralelepípedos. A fachada com reboco em alto relevo e em formato de conchas é outro detalhe de encher os olhos.

Sala tem jogo de sofás em estilo Luís XV. (Foto: Marcos Ermínio)
Sala tem jogo de sofás em estilo Luís XV. (Foto: Marcos Ermínio)
Giselda sempre quis morar em uma casa colonial. (Foto: Marcos Ermínio)
Giselda sempre quis morar em uma casa colonial. (Foto: Marcos Ermínio)

O desenho permitiria uma simetria perfeita, não fossem as pequenas diferenças de tamanhos decorrentes do processo artesanal e do manuseio das formas.

As janelas de madeira maciça, de vidros temperados, com folhas duplas, abertas para o jardim, garantem o destaque da frente, mas o interior é ainda mais interessante.

Os degraus de entrada são de granito preto, mas o piso da sala de estar, decorada com tapete persa, cristaleira de época e um conjunto de sofá estilo Luís VX, é com lajotas marrom.

O primeiro cômodo dá acesso à sala de jantar, com seu conjunto de pratos de família na parede, à “de bagunça”, como a dona costuma se referir, e à cozinha, que fica distante dos quartos. À época da construção essa foi a única exigência dos filhos adolescentes, que agora já são casados.

“Eles não queriam que o barulho atrapalhasse eles dormir. Eu mesma desenhei e o arquiteto colocou na planta”, conta.

A parte dos quartos, cinco no total, assim como a sala de TV, tem pisos de taco. Os ambientes, de forma geral, são decorados com móveis rústicos, antigos, retratos de família, luminárias em estilo colonial e um enorme quadro de São Francisco, além de uma coleção de imagens do santo em resina.

Do quarto, professora vê jardim e horta. (Foto: Marcos Ermínio)
Do quarto, professora vê jardim e horta. (Foto: Marcos Ermínio)

O fundo abriga a área social, com churrasqueira, garagem e um imenso terraço com vista para outro jardim, com pés de coqueiro e um muro coberto por plantas trepadeiras. O verde toma conta do espaço e da à casa a paz e aparência de uma fazenda.

Quanto todos os filhos casaram, dona Giselda, como é conhecida, até tentou morar em um apartamento junto com o marido, mas ficou apenas 4 meses no codomínio. “Não gostei e nem me acostumei. Senti falta de espaço. De manhã acordava e queria abrir a porta do meu quarto para o jardim, mas só tinha prédios. Me senti uma prisioneira”, conta.

A residência, hoje, não tem mais a bagunça dos filhos, que viviam fazendo festas, mas os 14 netos e 2 bisnetos garantem o movimento.

Confira a galeria de imagens:

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