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Comportamento

Em 1990, Luciano ganhou fama de José Leôncio do Colégio Dom Bosco

Usando bota e chapéu nas aulas, o promotor ganhou apelido dos colegas na época da 1ª novela Pantanal

Jéssica Fernandes | 04/06/2022 07:25
Na adolêscencia, Luciano vestia roupas no estilo "José Leôncio". (Foto: Arquivo pessoal)
Na adolêscencia, Luciano vestia roupas no estilo "José Leôncio". (Foto: Arquivo pessoal)

No auge da primeira exibição da novela Pantanal na década de 1990, um adolescente ganhou fama de José Leôncio no Colégio Salesiano Dom Bosco, em Campo Grande. Luciano Furtado Loubet, de 46 anos, ia para a escola de chapéu, bota e fivela quando ainda não era moda sustentar o estilo. O tempo passou e o chapéu ficou, assim como o apelido da adolescência.

O promotor de justiça que atua na área ambiental e vice-presidente da ABRAMPA (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente) contou ao Lado B sobre a fama da juventude, o motivo de ser chamado de José Leôncio e a razão por ter seguido carreira na área ambiental.

Neto de fazendeiro, Luciano sempre esteve ligado ao meio rural e a essa cultura. Ele comenta que por esse motivo, sempre gostou de usar os acessórios, antes mesmo da novela ir ao ar. Apesar de hoje o estilo ser mais comum, o promotor expõe que na década de 1990, era incomum ver pessoas da cidade com os trajes. “Naquela época, eu tinha ligação com essa questão rural e fazenda. Não era comum o pessoal se vestir com fivela, chapéu e acabou surgindo o apelido na adolescência”, diz.

Segurando berrante, Luciano com os amigos em frente ao Dom Bosco. (Foto: Arquivo pessoal)
Segurando berrante, Luciano com os amigos em frente ao Dom Bosco. (Foto: Arquivo pessoal)

Ele explica que a moda 'caipira' não era algo utilizado nem por famílias de fazendeiros. "Quem usava era caipira, porque os filhos de fazendeiros não gostavam. A moda veio com a novela Pantanal e a Ana Raio e Zé Trovão. Nessa época da novela, começou-se a valorizar o rural”, esclarece.

Além de usar chapéu, botina e fivela, Luciano também sabia montar em cavalo ao ponto de participar de rodeios. O promotor brinca que não era bom. “Não era muito bom, era ruim, mas montava”, ri. Em relação ao apelido de Zé Leôncio, ele expõe que não gostou a princípio. "Era uma tiração de sarro, no começo, não gostei, mas aí que pegou ainda mais. Depois, acostumei e adotei o apelido”, afirma.

Com a estreia do remake da novela, antigos colegas de sala entraram em contato com Luciano para relembrar os tempos em que ele fazia sucesso como Zé Leôncio. “Os colegas relembraram”, frisa. Assim como a maioria, o promotor também está acompanhando a trama dirigida por Bruno Luperi. "Agora, eu tô assistindo quando dá tempo, tô gostando, é uma releitura bem interessante”, elogia.

Luciano montava a cavalo e participava de rodeios. (Foto: Arquivo pessoal)
Luciano montava a cavalo e participava de rodeios. (Foto: Arquivo pessoal)

Devido à profissão, o promotor expõe que teve a oportunidade de conhecer num evento, que era relacionado a pauta ambiental, a atriz que interpretou a Juma na primeira novela. “Esses tempos, numa reunião encontrei a Cristiane de Oliveira e estávamos em Bonito justamente pela mesma causa”, revela.

Daquela época, restou a nostalgia do colégio e o chapéu que não saía da cabeça de Luciano. Muito além de um acessório, o promotor relata a importância do item. “Esse é o chapéu que representa o sul-mato-grossense e o nosso Estado”, ressalta.

Com o chapéu, o promotor conheceu diversos países e levou um pouco da identidade regional para os lugares onde passou. Sempre ativo nas causas ambientais, no final da entrevista, Luciano quis falar sobre um importante evento. “Em abril do ano que vem, acontece o próximo congresso da ABRAMPA em Bonito. Por causa desse momento da novela Pantanal, conseguimos trazer esse congresso nacional”, conclui.

Luciano cresceu, mas apelido de José Leôncio e chapéu continuam com ele. (Foto: Arquivo pessoal)
Luciano cresceu, mas apelido de José Leôncio e chapéu continuam com ele. (Foto: Arquivo pessoal)

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