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Comportamento

Em Campo Grande, vídeo “encoxadores” pede opiniões sobre polêmica do momento

Anny Malagolini | 08/04/2014 15:35
Para fazer os vídeos, a administradora aprendeu a editar.
Para fazer os vídeos, a administradora aprendeu a editar.

Uma das pôlemicas do momento tem rendido muitas imagens e denúncias nas redes sociais. Em Campo Grande, com ao assédio que as mulheres vem sofrendo no transporte público, a administradora Maila Marcato, de 25 anos, resolveu gravar um vídeo sobre o assunto para repercutir na rede.

No país inteiro, pessoas manifestaram sobre o assunto, e em São Paulo até alfinetes foram distribuídos no metrô para que as mulheres possam se defender dos “encoxadores”. Por aqui, Maila decidiu falar o que pensa e pedir a opinião de quem assistir o vídeo. “De tanto ouvir as pessoas reclamarem na mesa de um bar, e não fazer nada resolvi gravar”. E completa “Acham ruim, mas não fazem nada pra mudar”.

Paulistana, Maila mora em Campo Grande há dez anos. Ela conta que hoje não faz o uso do transporte público, mas já usou durante muito tempo. Como mulher, achou que devia fazer algo sobre o assunto. “As pessoas têm medo de expor suas opiniões”, comenta.

Depois de passar dois dias pesquisando sobre o assunto, ela diz que descobriu algo supreendente, "tem pessoas que afirmam gostar de serem molestadas".

Pode até parecer bizarro, mas a excitação sexual ao encostar o órgão genital no corpo de outra pessoa até ganhou nome, se chama “frotteurismo”.

O vídeo foi gravado em casa, por Maila, sem nenhum efeito. “Aprendi a fazer isso olhando tutoriais na internet”, conta.

Ela acredita que criar discussões de assuntos polêmicos é uma forma de incentivo as pessoas que tem opinião formada, mas evitam opinar por receio de serem julgadas. Se aparecem comentários negativos, Maila diz não se importar. “Estou fazendo a minha parte”.

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