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Comportamento

Em feira de artigos para animais, cão Scooby vira atração principal

Viviane Oliveira e Luciana Brazil | 24/02/2013 11:37
Scooby foi atração das crianças durante feira. (Foto: Luciano Muta)
Scooby foi atração das crianças durante feira. (Foto: Luciano Muta)
Acompanhados dos seus donos, vários animais foram à feira.
Acompanhados dos seus donos, vários animais foram à feira.

O cão Scooby foi atração durante uma feira de artigos para animais realizada na manhã deste domingo (24) pela ONG Abrigo dos Bichos, nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O cachorro virou estrela no meio dos outros animais, que estavam na feira acompanhados dos seus donos.

Scooby ganhou notoriedade depois de ser arrastado pelo dono do bairro Aero Rancho até o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O animal tem leishmaniose e foi pivô da polêmica envolvendo o tratamento à doença. A orientação do Ministério da Saúde é a eutanásia, mas o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) determinou que o animal fosse preservado, depois de uma campanha nas redes sociais.

Hoje de manhã não tinha quem não parasse no local para ‘cumprimentar’ o Scooby. Ele virou a atração, principalmente das crianças que passavam pela feira.

A ex-presidente do CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) Sibele Cação, que teve o mandato frente à instituição cassado por defender o tratamento do cão, ao invés da eutanásia, contou que Scooby está super bem e que o abrigo conseguiu a guarda temporária dele. Ele foi liberado pela clínica, mas continua com o tratamento de rotina. “Eu como voluntária do abrigo, tenho ficado com ele”, disse orgulhosa.

Como Scooby teve que passar muito tempo no canil para tratamento, ele acabou ficando acima do peso. Agora, a agenda dele será de muita caminhada, afirma Sibele.

A presidente do Abrigo dos Bichos, Maíra Kaviski Peixoto, disse que o objetivo da feira é arrecadar dinheiro para a manutenção do tratamento dos cães, que hoje somam 33 animais. “Nós gastamos de R$ 4 a R$ 5 mil por mês com os animais que estão passando por tratamento em clinicas particulares”, afirma, destacando que a próxima feira será para doar esses animais que estão se recuperando.

Para a advogada do abrigo, Priscila Arraes, nem todo veterinário sabe tratar a leishmaniose. "É como nós humanos, eu não vou tratar de câncer com clínico geral".  Segundo ela, Já foi feita uma ação civil pública pedindo a guarda definitiva do cão, mas ainda não saiu a sentença.

“Estou confiante no resultado da ação. As conquistas não vão retroceder e vai dar tudo certo”, destaca Sibele.

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