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Diversão

Artística ou “de rua”, patinação é opção para quem busca adrenalina nas férias

Grupo oferece aulas de graça para quem quer aprender a andar de patins. Já quem quer ser patinador artístico, no Coronel Antonino tem escola da modalidade.

Gustavo Maia | 05/01/2019 08:28
Grupo se encontra todo dia na Orla Morena para andar de patins e alugar para quem não tem condições de ter um. (Foto: Reprodução/Facebook)
Grupo se encontra todo dia na Orla Morena para andar de patins e alugar para quem não tem condições de ter um. (Foto: Reprodução/Facebook)

Quem quer aproveitar as férias para aprender algo novo mas não tem coragem de fazer rapel na cachoeira, uma opção um pouco menos radical, mas com dose garantida de adrenalina, é a patinação. Quem passa pela Orla Morena e vê o pessoal andando de patins talvez não saiba que eles alugam para quem quiser andar e ainda dão aulas gratuitas para quem quer aprender. Eles são a Galera do Patins.

Hudson Kássio, de 28 anos, hoje é o organizador da Galera do Patins, mas ele explica que o grupo surgiu em 2013, quando uma família passou a se encontrar na Orla para patinar. Hudson se interessou pelo esporte e passou a aprender com o grupo. “Eu não sabia praticamente nada, mal sabia ficar de pé em cima do patins, mas fui aprendendo e nunca mais parei”, lembra ele.

E o que era só um encontro de família acabou chamando a atenção de quem passava pelo local. Hudson conta que as pessoas paravam para perguntar se eles alugavam patins, se davam aulas, e foi assim que eles se tornaram a Galera do Patins. “As pessoas começaram a se interessar, mas como quase ninguém tinha patins, a gente começou a alugar. Um par de patins não é uma coisa muito barata, por isso muita gente não tem acesso, mas com o aluguel você pode patinar por 1 hora e pagar só 10 reais, fica bem mais acessível”, explica.

Às quartas tem aula de graça na Orla. (Foto: Reprodução/Facebook)
Às quartas tem aula de graça na Orla. (Foto: Reprodução/Facebook)

O maior foco do grupo é divulgar o esporte e com isso eles acabaram vencendo alguns preconceitos. Hudson diz que muita gente deixou de patinar porque achava que patins era coisa de criança ou então que era coisa de mulher. “Muitos homens tinham vergonha de patinar porque antigamente se pensava que patinação era uma coisa feminina. Mas com o tempo a gente foi desconstruindo esse preconceito, hoje em dia vai mais homem do que mulher. Também tem gente que acha que patins é um brinquedo, coisa só para criança, mas não é”, conta ele, acrescentando que não há limite de idade para quem quer aprender: “tem gente de cinco anos de idade no grupo e tem gente com 60, que nunca tinha colocado um patins no pé”. Tem até gente que usa o patins como fisioterapia, por ser um exercício que fortalece as pernas sem o impacto que tem a corrida, por exemplo.

O grupo Galera do Patins se encontra toda noite na Orla Morena a partir das 18h e as aulas gratuitas acontecem nas quartas às 19h. Para ter mais informações você pode acessar a página do grupo no Facebook.

Outra opção que existe aqui na cidade e muita gente não conhece é a patinação artística. Derivada da patinação no gelo, a modalidade usa o patins chamado de “quad”, que é diferente do usado nas ruas, por exemplo, chamado “in line”. Aqui em Campo Grande as aulas acontecem na Escola de Patinação Artística André Volnei e são abertas a quem quiser aprender, independente de sexo, idade, peso ou qualquer outra coisa.

Patinação Artística é derivação da Patinação no Gelo. (Foto: Reprodução/Facebook)
Patinação Artística é derivação da Patinação no Gelo. (Foto: Reprodução/Facebook)

O professor de educação física André Volnei, fundador da escola, explica que a prática da patinação traz vários benefícios aos alunos como a clara melhora da coordenação motora e da flexibilidade, definição muscular, queima de calorias e até correção da postura. Ele diz que apesar da patinação artística não ter um limite de idade, as aulas são voltadas para maiores de quatro anos.

Quem não tem certeza se quer ou não praticar, a escola oferece uma aula experimental de graça e ainda empresta o patins. Para quem decidir se matricular no curso, as aulas acontecem de segunda à quinta, sempre a partir das 17h, e o aluno pode escolher quantas vezes por semana quer praticar: duas aulas por semana custam R$170, três aulas custam R$246,50 e quatro aulas, R$323. Mas para quem não quiser manter uma agenda fixa de aulas, também é possível fazer aulas avulsas, por R$50 cada.

A Escola de Patinação André Volnei fica na Rua Buenos Aires, 257, no Bairro Coronel Antonino. Para saber mais sobre as aulas, você pode ligar para 98451-6754 e falar com o professor André Volnei ou acessar a página da escola no Facebook.

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Escola de Patinação Artística André Volnei é a primeira de MS a ensinar a modalidade. (Foto: Reprodução/Facebook)
Escola de Patinação Artística André Volnei é a primeira de MS a ensinar a modalidade. (Foto: Reprodução/Facebook)
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