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Faz Bem!

Curso ensina dança de salão em 3 dias para as pessoas trocarem bebida pela pista

Proposta é para que pessoas tenham opções de divertimento extra em 2018

Thais Pimenta | 13/12/2017 06:30
Treinamento do intensivo começando. (Foto: Paulo Francis)
Treinamento do intensivo começando. (Foto: Paulo Francis)

Aprender a dançar em três dias, quem não quer? A proposta foi criada pelo professor Sahu Abel Heyn para aqueles que tem intenção de dar uma palinha mostrando a malemolência aprendida durante o intensivo nas festas de fim de ano.

A ideia atrai muita gente, especialmente jovens de 25 anos para cima. “A maioria das pessoas não esperam se transformar em experts na dança de salão, mas aprender o básico essencial para sua qualidade de vida. O que acontece muitas vezes é que quem tem esse primeiro contato gosta tanto e busca se aprofundar mais”, diz ele.

O objetivo é também incentivar as pessoas a se divertirem de maneira mais saudável nas festividades. “Quero fazer com que as pessoas dancem mais e bebam menos”, completa. Os três dias de curso saem a R$ 50 individual e R$ 80 o casal.

Sahu ensina ao lado de sua parceira de dança e vida, Eloize Zanre Heyn, os estilos chamamé, pagode, forró e vaneira, os ritmos mais tocados na Capital sul-mato-grossense, considerados danças populares. “Ensino isso de maneira mais prática, em sequências que possam ser utilizadas na rotina”.

Passos são ensinados individualmente para elas e para eles. (Foto: Paulo Francis)
Passos são ensinados individualmente para elas e para eles. (Foto: Paulo Francis)
Só depois que a sequência foi absorvida é que os alunos partem pra dança a dois. (Foto: Paulo Francis)
Só depois que a sequência foi absorvida é que os alunos partem pra dança a dois. (Foto: Paulo Francis)

O diferencial dessa edição é a aula de pagode, estilo mais pedido na votação pelas redes sociais. “O pagode no Rio de Janeiro é como fazer uma violada aqui, as pessoas se reúnem, assam uma carninha e tocam samba, então isso virou sinônimo de um samba mais popular”, conta.

Ele completa: “como a música do samba explodiu no Brasil com o movimento pagode e a dança não é absorvida com tanta facilidade como a música não tinham professores de samba de gafieira no Brasil. As pessoas foram buscando formas de dançar o samba a dois, que nada mais é do que o forró aplicado no ritmo do samba”.

Sahu conta que o ritmo mais pedido foi o pagode. (Foto: Paulo Francis)
Sahu conta que o ritmo mais pedido foi o pagode. (Foto: Paulo Francis)

A maioria dos professores de dança de salão não admitem o pagode como um estilo de dança, mas mesmo assim Sahu decidiu arriscar pela quantidade de pedidos. “Aqui já é tradição também, então eu decidi fazer o curso do que dentro da minha vicência conseguisse colocar os elementos da gafieira no pagode”.

Especificamente esse ritmo poderá ser conferido em vídeo-aulas disponibilizadas em um curso online. “Os alunos que participaram do intensivo ganham o curso. Quem tiver interesse em conferir pode adquirir a parte”.

As aulas começaram ontem e seguem até quarta-feira (13), na boate do Círculo Militar de Campo Grande, a partir das 20h. O próximo curso está previsto para o dia 8 de janeiro com seis estilos. Para saber mais entre em contato pelo telefone (67) 99290-6944.

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