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Com Switch, Nintendo pode repetir fórmula utilizada no Mega Drive

Edson Godoy | 07/02/2017 14:00
Com Switch, Nintendo pode repetir fórmula utilizada no Mega Drive

Recentemente foram veiculadas algumas informações em sites japoneses de tecnologia (Nikkon Technology e Kyoto Shimbun) dando conta de que a Nintendo já estaria trabalhando em um sucessor para o Nintendo 3DS, com a provável chegada desse novo console para o ano de 2018. Inclusive rolou também uma entrevista com o Presidente da Companhia, Tatsumi Kimishima, onde ele novamente afirmou que o Switch e o 3DS foram feitos para coexistir e que o sucessor do portátil será um novo console, ao invés de um upgrade como foio último New 3DS.

Porém uma outra informação, veiculada pelo Nikkon Technology deixou uma pulga atrás da orelha de muita gente: que o sucessor do 3DS pode ser uma versão totalmente portátil do Switch, com estrutura menor, mais resistente e com bateria mais potente, ficando subentendido que utilizaria os mesmos jogos de seu irmão mais velho.

Isso vai contra o que a Nintendo propaga, de que os dois irão coexistir, porém, faz todo o sentido. Não seria a primeira vez que uma promessa de coexistência da Nintendo seria quebrada: quando a empresa lançou o DS, ela jurava de pé junto que a nova linha não iria substituir a aclamada linhagem Game Boy. Como sabemos, o DS foi um sucesso estrondoso e a empresa percebeu que não havia mais espaço para o Game Boy andar ao lado dele.

A mesma coisa poderá acontecer com o Switch. Tudo dependerá de suas vendase como elas irão afetar as vendas do 3DS. E aqui lançamos nossa opinião: se a Big N perceber que o Switch está roubando vendas de seu portátil, em quantidade suficiente para sustentar-se nas duas áreas (console de mesa e portátil), a probabilidade da empresa lançar de fato essa versão supostamente especulada pela Nikkon Technology é enorme.

Não seria a primeira vez que um console de mesa teria uma versão de console portátil ao mesmo tempo. O Turbografx-16 (PC Engine no Japão) e o Mega Drive tiveram ainda na década de 90 o Turbo Express e o Nomad, versões portáteis de seus consoles. Nenhum dos dois foi sucesso de vendas, porém não é possível fazer comparações justas diante da distância entre o cenário atual e aquele da primeira metade da década de 90. A única lição possível é a atenção à duração da bateria, falha grave nesses dois exemplos do passado.

A única certeza de hoje é que o futuro dos novos consoles da Nintendo são uma grande incógnita. Mas com certeza temos muito a ganhar com isso, pois a Big N não poupará esforços para fazer com que seu novo console e um possível sucessor do 3DS atinjam o sucesso. E você, nobre leitor? O que acha sobre o destino das novas empreitadas da Nintendo?

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