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Sabor

Ao passar de pai para filho, bar ganha cerveja artesanal e "up" no cardápio

Paula Maciulevicius | 26/05/2016 07:10
O Indez, conhecido como bar e pela música ao vivo todos os dias, vai além das porções de boteco. (Foto: Alcides Neto)
O Indez, conhecido como bar e pela música ao vivo todos os dias, vai além das porções de boteco. (Foto: Alcides Neto)

Depois de 15 anos à frente do bar e restaurante que abriu pensando nos amigos, seu Renato está preparado para passar o bastão ao filho, Otávio. A mudança de administração trouxe um plus ao cardápio que vai oferecer cervejas artesanais e explorar o que a cozinha faz de melhor: a diversidade de pratos. O Indez, conhecido como bar e pela música ao vivo todos os dias, vai além das porções de boteco e carrega muito do dono: a paixão pelo comer e beber bem.  

Farmacêutico bioquímico, Renato trabalhou a vida todo com laboratório de análises clínicas, tanto aqui como em São Paulo. Ao voltar para a Capital, abriu uma loja de tábua de frios, de onde saíram os primeiros pães de metro de Campo Grande.

"Eu vinha aos finais de semana, minha esposa Vera quem tomava conta. Trazíamos os frios de São Paulo e com o tempo, os amigos pediam para colocar um uísque, uma bebida enquanto esperavam para pegar", lembra Renato Marcondes Ribeiro, de 67 anos.

De Renato, bar vai passar para o filho, Otávio.  (Foto: Alcides Neto)
De Renato, bar vai passar para o filho, Otávio. (Foto: Alcides Neto)

Público ele já tinha. Amigos que se tornaram clientes fieis e foi então que o Tábua virou bar, mas a vontade era de servir o melhor da culinária. "Como lá era pequeno, vendi e montei aqui, onde estamos desde dezembro de 2000", explica Renato.

O Indez nasceu como bar e restaurante e mantém a característica até hoje de Renato para Otávio. "Estou passando a vez, resolvendo descansar, mudar de vida", brinca Renato. Otávio é arquiteto e há oito anos faz de Campo Grande ponto de visita. A experiência de morar fora e viajar pelo mundo lhe trouxe outra visão para o negócio da família. A cidade mudou, os lugares aumentaram e a diversidade de público também.

"Tem pessoas novas chegando e também restaurantes e bares. Vamos agregar cervejas artesanais e trabalhar também a valorização dos funcionários. Colocá-los como parte integrante para que o cliente veja a sintonia da cozinha até a mesa", descreve Otávio Ribeiro, de 32 anos.

O menu tem desde comida alemã até rodízio de carne de sol na brasa aos domingos e agora reformulado, trouxe paella, mais risotos e um pouquinho da culinária regional, vinda da fazenda, com a carne de porco na lata. Ao todo, são mais de 50 opções que passam das carnes, massas, peixes e aves.

Paella, porção serve mais que bem duas pessoas. (Foto: Alcides Neto)
Paella, porção serve mais que bem duas pessoas. (Foto: Alcides Neto)

A paella, receita da casa, serve muito bem duas pessoas. A carne de porco fica conservada na banha dentro da lata e além de deliciosa, tem uma apresentação de se comer com os olhos. Nos risotos, o de abóbora tem um toque especial, é pelo próprio caldo dela que o arroz é preparado.

Aos domingos, o rodízio traz carne de sol com sopa paraguaia, feijão de corda e manteiga de garrafa como alguns dos acompanhamentos. E há também o baião de dois, receita que leva picanha de sol.

O que o bar e restaurante tem de melhor, continua. A música ao vivo de terça a domingo traz à programação de Campo Grande o pop, pop rock, jazz e sertanejo de raiz. 

O Indez abre de terça a sexta, das 17h até o último cliente, aos sábados a partir das 10h e domingos, das 10h às 17h e fica na Rua Antônio Maria Coelho, 3294. 

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Baião de dois: picanha de sol grelhada com farofa, vinagrete e mandioca cozida. (Foto: Alcides Neto)
Baião de dois: picanha de sol grelhada com farofa, vinagrete e mandioca cozida. (Foto: Alcides Neto)

Carne de porco na lata, conservada na banha e servida com arroz branco, milho verde picadinho e batata doce frita. (Foto: Alcides Neto)
Carne de porco na lata, conservada na banha e servida com arroz branco, milho verde picadinho e batata doce frita. (Foto: Alcides Neto)
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