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Meio Ambiente

Prefeitura busca parceria para investir em bicicleta e patinete de aluguel

Ideia é oferecer novos meios de locomoção e ainda garantir mais qualidade de vida para quem vive aqui, assim como acontece em outras Capitais

Liniker Ribeiro | 23/04/2019 08:56
Modelo de patinete elétrico disponibilizados em Florianópolis e que está entre o desejo da prefeitura da Capital em adotar prática — Foto: Divulgação/Prefeitura de Florianópolis
Modelo de patinete elétrico disponibilizados em Florianópolis e que está entre o desejo da prefeitura da Capital em adotar prática — Foto: Divulgação/Prefeitura de Florianópolis

Meios de transporte já comuns no interior, as bicicletas e os patinetes se modernizaram e viraram investimentos em grandes capitais do mundo, como transportes alternativos em meio ao caos do trânsito entupido de veículos. O desejo da prefeitura de Campo Grande também é disponibilizar novas opções de locomoção e ainda contribuir para que a população tenha mais qualidade de vida, só que falta empresa que se interesse em oferecer esse tipo de serviço, como ocorre em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis.

Para colocar em prática ideias já previstas no Plano Diretor de Transporte e Mobilidade, o executivo municipal depende também que haja interesse de investidores em instalar as plataformas. “Existe uma tendência mundial para se usar estações de bicicletas onde o cidadão desce do ônibus e aluga uma bicicleta para chegar ao seu destino final, e isso já está previsto no Plano Diretor, porém, falta uma empresa ter interesse em instalar esse tipo de serviço aqui na Capital”, explica a diretora-presidente da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), Berenice Maria Jacob Domingues.

Segundo ela, a intenção principal é fornecer novas opções, “seja por meio de estações de bicicletas ou de qualquer outro modal que não temos, como o patinete, VLT ou BRT”, exemplifica, citanto o VLT carioca, Veículo Leve sobre Trilhos, um trem que percorre o centro do Rio de Janeiro desde as Olimpíadas e o BRT (Transporte Rápido por Ônibus),

A ideia também é defendida pelo secretário de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luiz Eduardo Costa, que chegou a participar de um “teste drive” em Florianópolis (SC), na semana passada. Na ocasião, o veículo utilizado foi o patinete. O teste aconteceu durante um encontro nacional de secretários e, apesar de ter se acidentado durante o passeio, Costa acredita que essa seria uma boa ideia para Campo Grande.

“É um projeto interessante para ser implantado sem nenhum tipo de problema. Mas é preciso fazer um estudo e levantar pontos que possam servir de espaço para a instalação. Talvez nas proximidades dos terminais”, sugere. Outro ponto indicado pelo secretário é o Centro da cidade, que tem passado por revitalizações.

Em São Paulo, as bicicletas são patrocinadas pelo Banco Itaú, mas também são pagas. (Foto: Divulgação)
Em São Paulo, as bicicletas são patrocinadas pelo Banco Itaú, mas também são pagas. (Foto: Divulgação)

Regras - Se colocado em prática, o serviço deve funcionar como em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro. Por meio de um aplicativo, com cartão de crédito cadastrado, o usuário localiza os equipamentos mais próximos e libera o uso.

Ao final da corrida, o meio de transporte pode ser deixado em qualquer outro terminal de coleta. Na maioria das vezes. No caso do patinete, em Santa Catarina, o usuário paga R$ 3 para liberar o equipamento e cada minuto de utilização custa R$ 0,50.

Tanto os patinetes, quanto as bikes, só podem ser conduzidas por maiores de 18 anos e dependem de ciclovias e, no caso dos patinetes elétricos, de calçadas em boas condições, o que em Campo Grande é algo que costuma gerar reclamações.

O secretário Luiz Eduardo acredita ainda que a população também terá de se adaptar as novidades. “É uma mudança de comportamento, depende das condições e do modo de vida das pessoas. Com uma bicicleta compartilhada fica mais fácil, usa em certos pontos e quando tem que ir para casa vai de ônibus. Agora, claro que tem todo um conjunto de regras e uma análise que precisa ser feita”, conclui.

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