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Meio Ambiente

Três aviões se deslocam para apagar fogo causado por raio na Serra do Amolar

Fogo avança desde sábado em área próxima a morros, onde combate aéreo é indispensável

Por Cassia Modena, Kamila Alcântara e Inara Silva | 30/09/2025 09:49
Três aviões se deslocam para apagar fogo causado por raio na Serra do Amolar
Helicóptero que o Ibama comprou em 2024 para combater incêndios florestais (Foto: Divulgação/Ibama)

Duas aeronaves da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul devem chegar ainda nesta manhã (30) à Serra do Amolar, no Pantanal, para apagar um incêndio de grandes proporções que avança desde sábado (27) sobre a área protegida e reconhecida como santuário ecológico e patrimônio natural da humanidade.

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Um incêndio de grandes proporções, iniciado por um raio no sábado (27), atinge a Serra do Amolar, no Pantanal, área protegida e reconhecida como santuário ecológico e patrimônio natural da humanidade. Duas aeronaves da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul e um helicóptero do Ibama foram mobilizados para combater as chamas. O coordenador do PrevFogo, Marcio Yule, estima que o combate dure até três dias. Segundo Angelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro, o combate aéreo é imprescindível devido ao difícil acesso aos morros. Este é o primeiro incêndio na região em 2024, ocorrendo no final do período seco.

Além disso, um helicóptero do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) chegará no início da tarde para reforçar o difícil combate. Ele vem do Xingu, área localizada entre Pará e Mato Grosso.

As informações foram confirmadas pelo presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Angelo Rabelo, que mantém a Brigada Alto Pantanal trabalhando na região, e o coordenador do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) do Ibama no Estado, Marcio Yule.

Três aviões se deslocam para apagar fogo causado por raio na Serra do Amolar
Aeronave da Defesa Civil de MS utilizada para combater incêndios (Foto: Divulgação/Governo de MS)

Raio - Segundo Yule, o fogo começou tímido após um raio atingir a Serra do Amolar no sábado. Choveu naquele dia, mas não o suficiente para apagar as chamas, que evoluíram para um grande incêndio detectado no domingo (28) por um sistema de monitoramento do IHP. A fumaça pode ser vista do topo de enormes morrarias.

Rabelo confirmou ontem (29) a suspeita do raio e estava preocupado com o tempo que demoraria o deslocamento das aeronaves. "Nesse caso, é imprescindível o combate aéreo", ele afirmou, lembrando que os morros são de difícil acesso por outros meios.

O coordenador do PrevFogo estima que o combate leve de dois a três dias. "A meta é não deixar o fogo descer", frisa.

É a primeira vez, neste ano, que o incêndio atinge a região. O caso ocorre já no final do período seco, quando o Pantanal e outras áreas florestais do Estado estão mais suscetíveis às chamas. No ano passado, linhas de fogo avançaram diversas vezes sobre Amolar, sendo algumas iniciadas no território boliviano. O combate no outro país requer empenho bilateral, o que dificultou respostas rápidas em 2024.

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