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Política

“Foi à radicalização de vereadores evangélicos que criou isso”, analisa Pedra

Kleber Clajus e Cleber Gellio | 24/10/2013 13:47
Vereador mantém convicções e só volta ao tema se for provocado (Foto: Cleber Gellio)
Vereador mantém convicções e só volta ao tema se for provocado (Foto: Cleber Gellio)

Após confusão hoje por conta de uma moção de congratulação ao douradense Carlos Gabriel, que venceu o “Mister Brasil Diversidade”, o vereador Paulo Pedra (PDT) confirma que o caso foi resultado de “preconceito” existente entre vereadores na Câmara Municipal, mas já é “matéria vencida”.

“Foi o preconceito e radicalização de vereadores evangélicos que criou isso. Ao dizerem que na ‘na minha família se Deus quiser não terá um homossexual’ isso é homofobia”, disse Pedra em referência à fala do vereador Elizeu Dionizio (SDD). “Posso não concordar, mas tenho que respeitar”.

Sobre a possibilidade de abertura de um processo por falta de decoro pelo vereador Flávio César (PT do B), que presidiu a sessão de hoje, o parlamentar disparou que vai “manter o que disse. A fala de um vereador é inviolável”. Por outro lado, admite que se “exaltou demais”.

“O Flávio não entende nada de lei a partir do momento em que agride o meu mandato. Presidente tem que ser magistrado, independente de ser católico, evangélico, espírita ou ateu. É preciso atuar de maneira imparcial”, analisou Pedra.

Após conversa, a portas fechadas com os vereadores Flávio e Alceu Bueno (PSL), o pededista mantém a mesma convicção de que “se não tem, tem a possibilidade das famílias terem um homossexual”.

Já Flávio garantiu que deve ocorrer uma reunião com o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), e que Pedra reconheceu que os vereadores precisam se respeitar e evitar excessos.

“A chance de voltar a esse tema só se for provocado. Para mim, é matéria vencida”, concluiu Pedra.

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