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Política

Alceu faz indicação para Funesp e base de Bernal pode atingir 12 vereadores

Josemil Arruda | 28/01/2014 18:56
Alceu Bueno teria entregado lista tríplice para Bernal escolher um para Funesp (Foto: arquivo)
Alceu Bueno teria entregado lista tríplice para Bernal escolher um para Funesp (Foto: arquivo)

A base de apoio do prefeito Alcides Bernal pode conquistar nos próximos dias o 12º vereador com a adesão oficial de Alceu Bueno (PSL). O líder do prefeito na Câmara de Campo Grande, Marcos Alex (PT), informou esta tarde que Alceu já até fez indicações de três nomes para a Fundação Municipal de Esportes (Funesp), hoje presidida por Leila Machado (ex-PSDB).

“O PSL quer ocupar a Funesp. Estamos fazendo um esforço nesse sentido. Currículos já estão com o prefeito. O Alceu fez três indicações”, confessou Marcos Alex, mais conhecido como Alex do PT. “Então existe a possibilidade de incorporarmos o PSL. Está dependendo do prefeito. E aí já teremos 12 vereadores, podendo ter mais dois e chegar a 14”, acrescentou.

Nas contas dos articuladores políticos de Bernal estão os oito vereadores que votaram contra a instalação da Comissão Processante, no dia 15 de outubro do ano passado, mais Jamal Salém (PR), Paulo Pedra (PDT), Edson Shimabukuru (PTB) e agora Alceu Bueno (PSL).

Esses números, porém, não levam em conta que alguns vereadores demonstraram insatisfação e já até admitem que estão fora da base de apoio de Bernal, como é o caso de João Rocha (PSDB), o qual garante não ter mais nenhuma participação na gestão do prefeito. Rocha indicou Leila Machado para a Funesp, mas teria se afastado politicamente dela, tanto que a professora, ameaçada de expulsão, pediu desfiliação do PSDB.

As portas não estão fechadas para o PSDB, mas o próprio Alex admite que há hoje um distanciamento. PSDB. “Topamos discutir com PSDB, mas não teve jeito. “Chegamos a oferecer para a vereadora Rose a Educação e aí o Chadid viria para Câmara. E o prefeito chegou a aceitar, porém a Rose não deu resposta satisfatória”, revelou.

O vereador Carlos Augusto, o Carlão (PSB), também vinha reclamando da falta de atendimento de seus pleitos. “O Carlão parece que já está se ajustando”, afirmou Alex do PT, otimista com a continuidade de Carlão na base de apoio a Bernal. Carlão, João Rocha, Zeca do PT, Airton Araujo (PT), Derly dos Reis, o Cazuza (PP), Luiza Ribeiro (PPS), Gilmar da Cruz (PRB) e o próprio Alex foram os oito vereadores que votaram contra a instalação da Comissão Processante contra o prefeito.

Tarefa permanente – O líder Alex do PT admite que os problemas existem e que manter a base e buscar ampliação é tarefa constante, da qual não se pode descuidar. “Temos de trabalhar mais. Isso não tem fim. Temos de estar sempre atentos. Acho que teve um resultado mais favorável com a vinda do Edson Shimabukuru, Paulo Pedra e Jamal, mas temos de prosseguir”, defendeu.

A previsão de chegar a 15 vereadores na base de apoio a Bernal, segundo Alex, está se confirmando. “Não teremos 15 agora, mas podemos chegar a 14 e aí já alivia. Tem mais dois vereadores que estamos conversando”, informou Alex do PT.

Um dos vereadores que estão discutindo com os articuladores políticos de Bernal, segundo Alex, teria interesse na Secretaria Municipal da Juventude, criada há sete meses e até hoje sem titular.

Também está sendo considerado o retorno do vereador Waldecy Chocolate para a base de Bernal, apesar da tentativa do PP de expulsá-lo. “Chocolate volta para a base de apoio ao prefeito com a condição de que se houver mesmo expulsão o PP não tente tomar o seu mandato na Justiça. Já falei com o Cazuza sobre isso e se houver entendimento, vamos trazê-lo de volta, com a filiação dele em algum partido da base, como PT, PDT, PSL ou PSC. Ele ficaria livre para fazer a opção”, contou o petista.

Questionado sobre a adesão de um vereador do PMDB, que chegou a ser cogitado pelos apoiadores de Bernal, Marcos Alex praticamente descartou essa possibilidade. Indagado sobre a possibilidade de o vereador Paulo Siufi (PMDB) ser cooptado, o líder do prefeito negou essa opção. “Nem temos conversado”, declarou.

Segundo Alex, o PMDB andou dando uma “atropelada” nas pretensões de se buscar aproximação com a gestão de Bernal. Considera, porém, que o futuro pode renovar possibilidades de novas adesões. “Com a suspensão da Comissão Processante, vamos ter mais espaço para trabalhar a ampliação da base”, ponderou.

Na construção do governo de “coalizão”, Alex destacou o fato de estar sendo possível aliar o técnico com o político, com a escolha de uma médica para o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), indicada por Jamal, de um engenheiro para a Agência Municipal de Trânsito (Agetran), apontado por Shimabukuru, e de um arquiteto para a Agência Municipal de Habitação (EMHA), indicado por Pedra.

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