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Política

Após polêmica, sai colunista e entra jornalista na direção de centro multiuso

Alberto Dias | 23/02/2017 17:39
Jornalista Ediele Rosalen é nomeada coordenadora do Centro Multiuso "O Picolé". (Foto: Reprodução/Facebook)
Jornalista Ediele Rosalen é nomeada coordenadora do Centro Multiuso "O Picolé". (Foto: Reprodução/Facebook)

Ao tempo em que acatou imediatamente o pedido de demissão do colunista Dácio Correa, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) rapidamente arrumou uma substituta, também da área de comunicação, para comandar o Centro Multiuso "O Picolé", situado no bairro Estrela do Sul, região norte da Capital. Conforme publicado no Diário Oficial do Município, sai o colunista e entra a jornalista Ediele Rosalen.

A informação consta em edição extra do Diogrande publicada no fim desta quarta-feira (22), horas depois da entrega da carta de demissão de Dácio Correa. A nova diretora, formada em Comunicação Social, já atuava dentro do Centro Multiuso desde o início da atual gestão e a nomeação caracteriza uma promoção à servidora municipal, que já atuou em veículo de comunicação na cidade de São Gabriel do Oeste, a 140 quilômetros da Capital.

O Campo Grande News tentou contato com a nova coordenadora por telefone - porém as ligações não foram atendidas. 

Entenda o caso - Dácio Correa foi nomeado diretor-presidente do Centro Multiuso "O Picolé" na segunda-feira (20), retroativo a 1 de janeiro, com salário de R$ 8 mil. Porém, deixou o cargo na quarta-feira (23), após repercussão de viagem que fez ao Rio de Janeiro sem avisar aos superiores, durante o expediente.

Em carta pública, o colunista pediu desculpas, seguidas do pedido de exoneração. "Me vejo, por dever moral e funcional, solicitar meu afastamento do cargo para o qual fui nomeado recentemente para administrar o Instituto Picolé (...) Por ser figura pública, deveria ter comunicado os superiores, não tendo avaliado adequadamente as consequências políticas", justificou.

Horas antes, ao ser questionado sobre a viagem do servidor recém nomeado, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que havia determinado o retorno imediato do servidor ao trabalho: “Liguei para ele e pedi para voltar imediatamente do Rio de Janeiro, pois não havia motivos de trabalho para ir pra lá”, relatou, durante visita à Câmara Municipal.

“A maior dificuldade que estamos tendo é com seres humanos. A maior pressão que estou sofrendo”, completou o chefe do Executivo, ressaltando ainda que muita gente procura a prefeitura pedindo cargos, inclusive de chefia, em Ceinfs (Centro de Educação Infantil) e escolas, por exemplo.

Casos como este, além dos pedidos de emprego, leva o chefe do Executivo a buscar auditoria interna no quadro de funcionários. "A ideia seria para descobrir onde cada um está lotado, entre outras informações, mas, o custo disso seria alto", finalizou.

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