ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 22º

Política

Assembleia vai discutir lei que permite contratar jovens aprendizes

Intenção é incentivar as empresas de médio e grande porte a adotar o sistema de jovens aprendizes no MS

Leonardo Rocha | 07/10/2019 12:28
Audiência vai ocorrer no plenário da Assembleia (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
Audiência vai ocorrer no plenário da Assembleia (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

Os deputados vão discutir amanhã (08), a partir das 15h, a legislação que permite a contratação de jovens aprendizes, com menos de 16 anos. A audiência pública sobre o tema vai ocorrer no plenário da Assembleia Legislativa. A intenção é que empresários e representantes do poder público participem do debate.

Proposto pelo deputado Paulo Corrêa (PSDB), presidente da Assembleia, o evento que destacar a importância da contratação deste público no Estado, pois de acordo com o Legislativo, o desemprego entre jovens de 14 a 17 anos, cresceu 54% no Mato Grosso do Sul.

Este cenário ocorre apesar da reserva de vagas para condição de aprendiz. Corrêa disse que resolveu propor a audiência após visita da ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Kátia Magalhães Arruda. “Na ocasião, eu me comprometi a ajudar a mobilizar esse debate para conscientizar as empresas sobre a importância da contratação dos jovens e adolescentes”, disse o tucano.

A audiência tem o apoio aos órgãos vinculados ao Ministério do Trabalho, assim como o convite aos representantes do poder público, empresas e até estudantes. A Lei da Aprendizagem estabelece que as empresas de médio e grande porte destinem de 5% a 15% de suas vagas a estes jovens, na condição de aprendizes.

Para contribuir com o tema, o juiz do Trabalho, Márcio Alexandre da Silva, disse que o sistema e vagas para aprendizes é a melhor maneira do jovem obter o primeiro emprego. “A aprendizagem garante direitos trabalhistas básicos, como carteira assinada, férias, décimo terceiro salário, além de proteção previdenciária”.

Nos siga no Google Notícias